“Um dos piores marcadores de penáltis que vi”
Novo capítulo na vida recente da Atalanta, após eliminação na Champions League, entre o treinador italiano Gian Piero Gasperini e o jogador nigeriano Ademola Lookman.
Recordamos que o goleador teve a oportunidade de reduzir o jogo para 2-3 e relançar a La Dea na eliminatória. No entanto, falhou a conversão da grande penalidade, após defesa de Simon Mignolet. Ademais, o encontro terminou 1-3, com um combinado de 2-5, após o 2-1 do Club Brugge, na primeira mão.
Após isso, chegaram as duras palavras de Gasperini, que disse o seguinte para Lookman: “Um dos piores marcadores de penáltis que vi, mesmo nos treinos bate muito mal. O Charles De Ketelaere e o Mateo Retegui também estavam lá, mas ele, na euforia, pegou na bola. Foi um gesto que não gostei nada”, criticou.
“Entristece-me…”
As palavras fortes do treinador de 67 anos provavelmente tocaram bem no jogador de 27 anos, que respondeu prontamente nas redes sociais a expressar a sua deceção e a demonstrar igualmente os seus sentimentos.
“Entristece-me, num dia como o de hoje, ter de escrever esta declaração, especialmente pelos resultados que alcançámos juntos como equipa e como cidade”, começou assim por explicar, numa story do Instagram.
O “desabafo” de Ademola Lookman, avançado da Atalanta
“Ser criticado desta forma não só me magoa, como me parece profundamente desrespeitoso, igualmente pelo imenso trabalho e empenho que sempre coloquei todos os dias para ajudar a trazer sucesso a este clube e aos incríveis adeptos de Bérgamo”, salientou Lookman.
“Na verdade, enfrentei muitos momentos difíceis durante o meu tempo aqui, a maioria dos quais nunca contei porque, na minha opinião, a equipa deve ser sempre protegida e deve estar em primeiro lugar. É por isso que o que aconteceu ontem à noite me magoa ainda mais”.
Por fim, o internacional pela Nigéria mencionou: “Para além dos nossos incríveis adeptos, nós, enquanto equipa, também estamos a sofrer com o resultado de ontem à noite. Durante o jogo, o homem designado para marcar a grande penalidade deu-me instruções para bater o penálti; então, para apoiar a equipa, tomei a iniciativa de fazê-lo naquele momento. A vida é feita de desafios e de transformar a dor em força, que continuarei a fazer”, concluiu.