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André Villas-Boas despediu-se de Angola e agradeceu a forma como a comitiva do FC Porto que liderou foi recebida desde terça-feira (19) em Luanda.
“Dá mais propósito à nossa existência enquanto clube, e uma experiência a nível pessoal que jamais irei esquecer”, começou por dizer o dirigente.
Porto com presente e futuro
“O FC Porto está aqui para ficar, quer ser uma marca ainda mais relevante em Angola e contribuir para o crescimento do desporto angolano”, acrescentou.
O presidente portista enalteceu o papel da Casa do clube na capital angolana.
“São amigos desta magnifica embaixada do FC Porto, que é a Casa do FC Porto em Luanda. A nossa casa dos portistas em Angola”.
Os clubes portugueses deveriam apostar mais no talento dos países dos PALOP's?
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Ao longo dos últimos dias, Villas-Boas viveu na primeira pessoa o pulsar dos sócios e simpatizantes azuis e brancos.
“Vínculo que transcende”
“Este encontro simboliza mais do que uma visita. É a reafirmação de um vínculo que transcende fronteiras e, permitam-me, que transcende o futuro. Angola e Portugal são países que a história uniu, que o destino nunca separará. Seremos sempre povos unidos por laços que nunca se quebrarão”.
“Angola, é uma terra de oportunidades, cultura vibrante e um potencial humano imenso. Luanda é também uma cidade com um coração portista enorme. Os valores que nos animam são os mesmos. Aqui viemos empenhados em continuar a reforçar a presença do FC Porto”, salientou.
Família portista em Angola
O presidente realçou a união entre o povo angolano e a nação portista.
“A história do FC Porto é feita de superação, trabalho árduo e a capacidade de sonhar alto e de concretizar sonhos. Reconheço, aqui em Luanda, cidade geminada com o Porto, essas mesmas qualidades no vosso povo: resiliência, força e a determinação de construir um futuro brilhante. Vocês fazem parte da nossa grande família”, constatou.
A terminar, o sucessor de Jorge Nuno Pinto da Costa assegurou que a aposta no talento angolano veio para ficar.
“A deslocação à Academia de Futebol de Angola que serviu dois propósitos. O primeiro, o aferir da qualidade com que se está a trabalhar o futebol de formação e o segundo o de projetar a base de entendimento para uma cooperação futura entre as duas instituições”, rematou.