Rúben Amorim, treinador do Manchester United, confiante

Terminado o jogo com o Fulham, fora (empate a uma bola), o técnico português do Manchester United, Rúben Amorim, não escondeu algum desalento por não ter ganho o jogo, mas destacou os pontos positivos.

“Acho que podemos fazer melhor, mas estamos a esforçar-nos e isso é o mais importante para mim”, começou por destacar o treinador, que destacou: “Acho que, em alguns momentos, jogámos bem, especialmente no início do jogo. Senti que, depois do golo, estávamos a pensar no resultado, apenas no resultado.”

E foi por aí que o Manchester United acabou por falhar e conceder a igualdade: “Esta equipa precisa de ganhar jogos, por isso temos de nos concentrar no que precisamos de fazer, no desempenho. Se pensarmos nos resultados, esquecemo-nos de fazer as coisas normais. Estávamos bem até sofrer o golo. Marcámos um golo e devíamos ter feito o contrário, ter mais posse de bola, pressionar mais o adversário, mas acho que não fomos inteligentes nesse momento.”

Bruno Fernandes acusou
a grande penalidade falhada

Sobre o facto de Bruno Fernandes ter falhado um penálti, Rúben Amorim deu o seu ponto de vista: “Acho que ele não está habituado a falhar um penálti. Sabe da importância de cada momento neste contexto e como pode ter um enorme impacto na equipa.”

Daí que, segundo Rúben Amorim, Bruno Fernandes tenha acusado o lance, com reflexos na exibição: “Senti que durante o jogo ele não estava muito feliz, não estava muito envolvido porque tem muita responsabilidade e ele sentiu isso naquele momento.”

Ao contrário da época passada, Rúben Amorim vê agora um grupo trabalhador e empenhado em melhorar e evoluir, sentindo-se confiante para o futuro. Foto: Mike Hewitt/Getty Images

Gerir melhor cada jogo
e grande confiança no futuro

Quanto à gestão da partida, Rúben Amorim comentou: “Tentámos pressionar alto e, depois de uma ou duas vezes, precisamos de compreender que, por vezes, precisamos de gerir o jogo, de esperar pelo adversário. Foi bastante fácil para o adversário marcar-nos e queríamos pressionar o tempo todo, mas, por vezes, temos de ser melhores nesse momento, compreender o jogo, tentar recuar um pouco.”

A terminar, o treinador deixou palavras elogiosas e de incentivo ao grupo que comanda: “Os jogadores são humanos, lidam com todo o tipo de situações, leem tudo e sabem que precisam melhorar. Para mim, durante a semana, é totalmente diferente. Eles trabalham muito, hoje trabalharam muito, às vezes não da melhor maneira, mas trabalham, e, com isso, posso eu lidar. Estou muito confiante de que vamos conseguir muitas vitórias.”