“Não consigo imaginar esta conferência…”
O PSG de Luis Enrique venceu o Manchester City de Pep Guardiola por 4-2, num dos duelos mais aguardados da sétima jornada da Champions League. Os parisienses estiveram a perder por 0-2, mas deram a volta ao resultado numa segunda parte que teve seis golos.
O PSG mereceu vencer o City?
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Em conferência de imprensa, o treinador do Paris Saint-Germain falou sobre a reviravolta: “Não consigo imaginar esta conferência de imprensa se tivesse ficado pelo 2-0. Foi um jogo de grande pressão, com duas equipas de grande qualidade” começou por referir, antes de dizer qual era o objetivo do conjunto.
“Em termos de intensidade, foi talvez o nosso melhor jogo. Apesar dos dois golos infelizes, a equipa acreditou até ao fim. Tirar a bola a uma das melhores equipas do mundo era o objetivo“, destacou, assim, o treinador espanhol da equipa francesa.
Luis Enrique felicitou o público e os jogadores do PSG
“Não posso negar o facto de termos um público extraordinário. Dedico-lhes esta vitória e felicito os meus jogadores. Já demos a volta ao Lens e ao Monaco. A minha equipa tem fé e não vai desistir até ao fim do jogo. Além disso, esta vitória vai fortalecer os meus jogadores”, assegurou.
“A maioria das minhas equipas marcou muito. Com 0-2, o futebol mostrou mais uma vez a sua crueldade. Este resultado reforça o nosso estado de espírito. De facto, mostra que pode haver justiça na Liga dos Campeões. Haverá sempre críticas e temos de lidar com elas, mas não me importo de ser criticado ou elogiado”, disse o treinador de 54 anos.
João Neves a festejar o golo que colocou a sua equipa em vantagem. Foto: Mike Hewitt/Getty Images.
“Foi um alívio…”
O ex-Barcelona continuou: “Estou muito satisfeito por termos de lidar com esta pressão incrível contra uma grande equipa e grandes jogadores. Mas se não tivéssemos dado a volta à situação, os resultados teriam sido completamente diferentes, e isso é lógico”, afirmou, antes de elogiar Gonçalo Ramos, que foi o autor do quarto golo.
“O Gonçalo Ramos está sempre presente. Não é de estranhar, mas há sempre concorrência. Isso significa que ninguém é indiscutível, mas precisamos de ter jogadores com um estado de espírito irrepreensível como o Gonçalo Ramos ou o Lucas Hernández“, explicou Enrique.
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Por fim, o treinador do PSG assumiu o seguinte: “Com este resultado, não há dúvidas sobre o que somos capazes de fazer. Se o conseguimos fazer contra o City, podemos então fazê-lo contra qualquer equipa. Trabalhámos muito para dar a volta a esta situação e foi um alívio quando soou o apito final“, concluiu, assim, o antigo selecionador de Espanha.