RD Congo derrotou Angola que diz adeus ao CHAN 2024
Em jogo de tudo ou nada para Angola, absolutamente decisivo nas aspirações de apuramento – ainda que difícil – para os quartos de final do CHAN 2024 – versão interna do CAN, ou seja, sem jogadores que atuam fora de África – a equipa sob as ordens de Pedro Gonçalves perdeu, por 2-0, com a República Democrática do Congo.
Mesmo que Angola ganhasse e chegasse aos 7 pontos no Grupo A da prova, os Palancas Negras tinham de aguardar pelo desfecho dos últimos jogos, dia 17, – Zâmbia x Quénia e RD Congo x Marrocos – e depender de um desfecho que fosse matematicamente favorável.

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Porém, o futuro de Angola (única equipa lusófona em competição) ficou já definido, com a derrota desta quinta-feira, em Nairobi, capital do Quénia, o anfitrião da prova, pelo que os Palancas Negras estão de regresso a Luanda, despedindo-se de uma prova da qual não vão guardar grandes saudades.
Golos congoleses aconteceram apenas na segunda parte
Com o desafio empatado sem golos ao intervalo, estava tudo em aberto para a etapa complementar, porém, foi nesta fase que a RD Congo fez os dois golos do encontro, por Jephte Kitambala e por Mokonzi Katumbwe.
Angola até se apresentava moralizada, após ter conseguido a primeira vitória na competição, sobre a Zâmbia (três derrotas em três jogos, zero pontos) e, antes, ter superado a derrota por 2×0, na abertura, com Marrocos, somando um ponto com o Quénia, resultado que, porém, foi de grande injustiça face à superioridade angolana.

Angola perdeu com a RD Congo e despediu-se da CHAN 2024 com quatro pontos na bagagem.Foto: CAF
Tradição histórica contribuiu
para definir o desfecho
À entrada para este importante encontro, já se sabia que a missão de Angola era tudo menos fácil, já que, em 13 encontros, os congoleses haviam ganho por sete vezes, contra apenas dois triunfos angolanos, sobrando quatro empates.

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O duelo desta quinta-feira, para o CHAN 2024, foi o 14.º que opôs Angola a este difícil rival que é a República Democrática do Congo e, no final, o que ficou para a história foi mais um triunfo congolês, a reforçar a superioridade sobre Angola.