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Aurélio Buta falou sobre a qualificação da Seleção de Angola para a fase final do próximo Campeonato Africano das Nações (CAN’2025), prova que vai decorrer entre 21 de dezembro de 2025 a 18 de janeiro de 2026, em Marrocos. O ala direito destacou a evolução dos Palancas Negras nos últimos anos.
O momento dos Palancas
“Creio que Angola tem feito um excelente trabalho. Tenho acompanhado bastante o trabalho que a equipa tem feito. Mesmo no CAN’2023, eles tiveram um excelente desempenho, e agora tiveram a qualificação para o CAN’2025 também, fruto do trabalho. Creio que é uma Selecção que pode dar mais e mostrar mais qualidade, porque tem muita qualidade, muitos bons jogadores”, sinalizou o jogador do Stade de Reims numa entrevista que concedeu à RFI.
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Aos 27 anos, Buta nasceu em Angola, é natural de Miconge, na região de Cabinda, mas fez parte da formação do Benfica e representou as seleções mais jovens de Portugal em 38 ocasiões e marcou oito golos.
A qualidade de Portugal
“Sim, claro. Isso traz mais qualidade à Selecção, como é óbvio. E sim, quantos mais jogadores de diferentes sítios vêm, mais aumenta a qualidade. Do que tenho visto, os jogadores que vêm de fora têm trazido bastante qualidade à equipa”, acrescentou o atleta referindo-se aos jogadores que têm sido recrutadas nos últimos tempos pela equipa técnica liderada por Pedro Gonçalves.
O jogador do Reims foi ainda instado a comentar o apuramento de Portugal para os quartos de final da Nations League.
Aurélio Buta poderia ser uma mais-valia para a Seleção de Angola?
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“Foi uma qualificação normal para uma Selecção portuguesa com bastante qualidade, com jogadores com muita qualidade. Creio que foi o esperado. Vê-se que as coisas estão mais fluidas, os jogadores estão a trazer mais dinâmica ao jogo e creio que o treinador veio dar continuidade ao bom trabalho também, que já tinha sido feito, mas veio acrescentar ainda mais qualidade”, salientou.
A Adaptação ao Reims
Já com nove partidas na Ligue 1 e uma assistência, o luso-angolano tem ajudado o Stade de Reims, emblema que ocupa o oitavo lugar na prova com 18 pontos em 12 jornadas.
“Representa que temos feito bem as coisas. Creio que é uma posição em que podemos estar felizes e agora é dar continuidade ao trabalho, bem como tentar ganhar o máximo de jogos possíveis”, considerou Buta.
Nas últimas semanas, as temperaturas em diversos países europeus baixaram consideravelmente.
“Por onde passei sempre foram essas temperaturas, portanto não é uma coisa nova. É mais do mesmo. Sempre que chega a esta altura, há sempre o frio, neve, e então já estou habituado. Não é nada que não conheça”, finalizou.
