Mais um El Clásico à vista
O Real Madrid de Carlo Ancelotti desfez qualquer hipótese de surpresa e triunfou sobre o Mallorca por 3-0 para avançar até à final da Supertaça da Espanha. Esta vitória na Arábia Saudita garante assim um novo El Clásico contra o Barcelona, na final da prova.
Na partida, Jude Bellingham inaugurou o marcador aos 63 minutos, após intensa pressão dos merengues na procura do golo. Após isso, só nos descontos é que chegou a tranquilidade e vieram mais dois golos: um autogolo de Valjent, num corte mal-sucedido aos 90+2′, e um desvio “simples” de Rodrygo, aos 90+5′.
Após a partida, o treinador dos madrilenos analisou vários aspetos, desde o próprio jogo até aos incidentes entre ambas as equipas no final do encontro. Contudo, não quis comentar sobre a polémica situação do rival com as inscrições de Dani Olmo e Pau Víctor.
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“Eles defenderam muito bem”
“Cada um tem a sua opinião. Tenho um perfil oficial e público, mas sobre este assunto não quero dar a minha opinião. O que penso guardo para mim”, disse assim Carlo Ancelotti.
Em relação ao jogo, o treinador italiano destacou a dificuldade que tiveram em obter o resultado: “O jogo foi equilibrado até ao minuto 90. Foi um jogo exigente, porque eles defenderam muito bem até ao último minuto. É uma equipa muito perigosa no jogo aéreo e tudo pode acontecer. Mas nós também estivemos bem na defesa”, destacou.
Pablo Maffeo a interagir com Ancelotti, durante a confusão no final do jogo. Foto: Yasser Bakhsh/Getty Images.
Carlo Ancelotti perspetivou a final entre Real Madrid e Barcelona
Em relação à polémica no fim, o técnico de 65 anos deu a sua visão: “O que aconteceu foi desnecessário, porque o jogo já tinha acabado para as duas equipas. Não culpo nem o Mallorca nem o Real Madrid, mas não havia necessidade de uma luta deste género. Eles estavam um pouco exaltados, mas eu tentei acalmar um pouco as águas com o Pablo Maffeo. Disse-lhe para acabar com a luta e, no final, tudo se acalmou”, explicou, então, Ancelotti.
Quem vencerá a final?
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Por fim, sobre a final da Supertaça contra o Barcelona, salientou a dificuldade de prever o que poderá acontecer: “Penso que nos últimos tempos o Clássico tem sido imprevisível. Em alguns deles ganhámos facilmente, noutros ganharam-nos duas vezes no Bernabéu por 0-4. É difícil saber o que vai acontecer, mas queremos ser melhores do que eles“, concluiu.
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