Mundial de Clubes prestes a começar
O Mundial de Clubes está prestes a começar! Esta competição, que se realizará nos Estados Unidos da América entre 14 de junho e 13 de julho, vai reunir equipas de todo o mundo numa grande festa do futebol. Por isso, o torneio promete ser também um palco de contrastes e poucos clubes evidenciam tanto essas diferenças como o Chelsea.
Até 10 de junho, diversos clubes, incluindo os maiores da Europa, reforçaram os seus plantéis durante a janela especial de transferências aberta pela FIFA; gastaram então milhões na aquisição de jogadores de renome. No entanto, os blues de Inglaterra também estiveram ativos no mercado, mas destacam-se por um motivo inesperado: podem dispensar esses milhões dentro do seu próprio plantel.
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De acordo com informações da imprensa britânica, o treinador Enzo Maresca decidiu que não irá convocar Djordje Petrovic, Raheem Sterling, João Félix e Axel Disasi para o Mundial de Clubes, pois não conta com eles para a próxima temporada. A surpresa vem do facto de estes quatro jogadores terem custado um total de 171 milhões de euros ao Chelsea!
Chelsea dispensa quatro reforços milionários
Desde que Todd Boehly se tornou dono do Chelsea, em 2022, o clube tem seguido uma estratégia de gastos colossais. Então, os blues já investiram mais de mil milhões de euros na contratação de mais de 40 jogadores, incluindo transferências recorde como Enzo Fernández e Moisés Caicedo. O clube ainda não conquistou qualquer troféu sob a nova liderança, mas o capital do investidor norte-americano parece ser inesgotável.
Entre os jogadores agora descartados, Raheem Sterling foi o mais caro, custando mais de 50 milhões de euros. No entanto, o antigo craque do Manchester City tem estado longe do nível esperado em Stamford Bridge e também não convenceu no empréstimo ao Arsenal. Por outro lado, João Félix ainda realizou meia época nos blues antes de ser cedido ao Milan de Itália.
João Félix não jogará Mundial de Clubes pelo Chelsea. Foto: Getty Images
De forma semelhante, o defesa Axel Disasi não conseguiu afirmar-se durante a passagem pelo Aston Villa, onde esteve emprestado. Assim, também ele está na porta de saída do clube londrino. Por último, o guarda-redes Djordje Petrovic foi uma contratação mais acessível, por menos de 15 milhões de euros. Apesar de ter somado bastantes jogos, acabou por não convencer e seguiu para o Estrasburgo, clube igualmente detido por Todd Boehly.
Dinheiro tem sido problema para FIFA
Naturalmente que a expansão do Mundial de Clubes teve uma forte motivação económica. Porém, enquanto no Chelsea o dinheiro não parece ser um problema, a FIFA está a enfrentar dificuldades financeiras relacionadas com a competição. Segundo o The Athletic, a adesão dos adeptos tem sido muito baixa. A situação é tão preocupante que a FIFA já reduziu várias vezes os preços dos bilhetes para o jogo inaugural entre o Inter Miami, de Lionel Messi, e o Al-Ahly.
A publicação acrescenta que, para o encontro do grupo do FC Porto, que inclui também o Palmeiras, ainda não foram vendidos sequer 25 mil bilhetes. Assim, considerando que o Hard Rock Stadium, em Miami, tem capacidade para mais de 65 mil espectadores, o novo Mundial de Clubes poderá arrancar com um cenário desolador, com bancadas visivelmente despidas de adeptos.
