Juventus queixou-se do calor no Mundial de Clubes
Igor Tudor, treinador da Juventus, fez, esta quinta-feira, uma revelação chocante, após ter deixado o Mundial de Clubes e os Estados Unidos da América e voltado a Itália, na sequência da derrota, por 1-0, com o Real Madrid, em partida relativa aos oitavos de final da prova, que deixou o histórico transalpino pelo caminho.
“No final, dez jogadores pediram para ser substituídos“, começou por confessar o antigo internacional croata e ex-jogador da Juventus que assumiu as rédeas da Vecchia Signora na sequência da saída de Massimiliano Allegri, de regresso ao AC Milan para a temporada 2025/26.

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Igor Tudor, na sua crítica, foi detalhado sobre o sucedido: “A exaustão foi incrível. Além da própria tensão do jogo, que te queima a energia, este calor, que se sente efetivamente e, além de tudo isto, a terceira coisa que completa estas condições é jogar com esta humidade.”
Até pode soar a desculpa
mas Tudor não está sozinho
Numa leitura inicial, mais desatenta, poder-se-á apontar facilmente o dedo ao técnico da Juventus, Igor Tudor, acusando-o de estar a arranjar desculpas para a eliminação sob a justificação de que o calor é igual para todas as equipas no Mundial de Clubes.
A questão é que, neste novo Mundial de Clubes da FIFA, rara foi a equipa, o treinador, o jogador que, independentemente do resultado, de ter ganho ou perdido o respetivo compromisso, não se queixou do calor abrasador, nesta altura do ano, sob o qual se têm desenrolado as partidas desta competição.
Exemplo máximo foi dado
pelo Benfica frente ao Bayern
Recuando algumas semanas até à histórica vitória do Benfica sobre o Bayern Munique, encontra-se um excelente exemplo de um clube que, apesar de ter ganho, e logo com um triunfo inesquecível, não deixou de se queixar do calor sentido em Charlotte, na Carolina do Norte.
Recorde-se que, no final desse jogo, o então herói da partida, Anatoliy Trubin, guarda-redes das águias, mal conseguiu analisar a partida ao afirmar: “Estava muito calor. Sinto-me tão cansado que nem sinto nada. Só quero descansar.” Diga-se de passagem que não é nada comum, um guarda-redes, pela natureza do posto que ocupa, terminar um jogo exausto.

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Além de Trubin, também Vangelis Pavlidis, goleador grego do Benfica, foi então bastante acutilante na reação ao triunfo dos encarnados sobre os bávaros, que garantiu ao Benfica o 1.º lugar no Grupo C: “Tivemos de lutar contra o Bayern e contra o tempo quente.”