Real Madrid não gostou…
O Real Madrid emitiu um comunicado esta terça-feira (12) mostrando-se contrário à realização do jogo entre Villarreal e Barcelona acontecer em Miami, nos Estados Unidos, pela 17.ª jornada da La Liga.
A iniciativa ganhou o aval da Federação Espanhola de Futebol (RFEF) que procura promover La Liga para o estrangeiro. A princípio, o encontro está marcado para o dia 20 de dezembro no Hard Rock Stadium, casa do Miami Dolphins, da NFL.
Veja também
Sporting no mercado: Esgaio não vai mais ao Corinthians, Geny Catamo é alvo do Como e três frentes no ataque
Segundo o Real Madrid, a ideia “viola o princípio essencial da reciprocidade territorial” – dado que o Villarreal não terá direito a jogar “em casa” contra o Barcelona – e altera o “equilíbrio competitivo” do campeonato.
“A medida, implementada sem informação prévia ou consulta aos clubes que participam na competição, viola o princípio essencial da reciprocidade territorial que rege as competições de duas voltas (um jogo em casa e um no estádio do adversário), alterando o equilíbrio competitivo e concedendo uma vantagem desportiva aos clubes candidatos“, lê-se na nota.
Queixas para intervenção da FIFA e da UEFA
O Real Madrid critica também que não haveria jogos sob as “mesmas condições para todas as equipas” na La Liga. O clube merengue pede para que FIFA e UEFA intervenham para que o encontro não aconteça nos Estados Unidos.
Gianni Infantino, presidente da FIFA. Foto: Getty Images
“Modificar unilateralmente este regime quebra a igualdade entre contendores, compromete a legitimidade dos resultados e estabelece um precedente inaceitável que abre a porta a exceções baseadas em interesses alheios ao estritamente desportivo, com clara afetação à integridade desportiva e risco de adulteração da competição“, diz o comunicado.
Veja também
Benfica no mercado: Georgiy Sudakov é novo alvo, Amoura segue no radar e Akturkoglu a caminho da Turquia
“Se esta proposta for levada a cabo, as suas consequências seriam de tal gravidade que representariam um antes e um depois para o mundo do futebol“, continuou a nota. Curiosamente, a FIFA mantém boas relações com os Estados Unidos após o sucesso do Mundial de Clubes, além de ser uma das sedes do Mundial-2026 para seleções.
