Vender Deniz Gul ao Besiktas
é bem-vindo no FC Porto
Deniz Gul é um caso clássico de flop, erro de casting, que, volta e meia, acontece em todos os clubes e que se verificou quando o FC Porto decidiu desembolsar 4,5 milhões de euros pelo ponta-de-lança turco aos suecos do Hammarby no defeso da época 2024/25.
Todavia, esta quinta-feira traz boas notícias para o FC Porto, pois o jornal turco Fanatik avança com o interesse do Besiktas, orientado pelo técnico norueguês Ole Gunnar Solskjaer, em contratar o jovem atacante de 21 anos que até regista três jogos pela seleção principal da Turquia.

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Tendo em conta que, apesar das oportunidades no FC Porto, registando sete jogos a titular e 16 na condição de suplente utilizado e a inoperância patente na arte de marcar golos (dois), tudo leva a crer que os dragões não vão colocar entraves ao negócio, desde que este permita, pelo menos, compensar o valor que foi pago ao Hammarby, ou seja, no mínimo 4,5 milhões de euros.
FC Porto precisa de ter uma alternativa a sério a Samu
Na época passada, chegou-se a constatar o estranho cenário de Samu no banco de suplentes e Deniz Gul de início, sobretudo com a chegada de Martín Anselmi, técnico que não deixa saudades no universo azul e branco. Das sete vezes que o turco foi titular, cinco aconteceram após o despedimento de Vítor Bruno.

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A produção de Samu baixou imenso com Martín Anselmi que, em vez de tirar proveito das faculdades goleadoras do espanhol, queria que este jogasse de costas para a baliza e assistiu-se imensas vezes ao desespero do jovem artilheiro portista em campo. Talvez essa tenha sido uma das razões para Samu ficar no banco, sob as ordens de Martín Anselmi (outro erro de casting).
Há a lista de dispensas oficial
e a dos esperados dispensáveis
Samuel Portugal, Fábio Cardoso, Romário Baró, Iván Jaime, Marko Grujic e André Franco estão de fora dos planos de Francesco Farioli, sem surpresa para quem esteja atento ao universo azul e branco. O guarda-redes brasileiro, que já voou para a Arábia Saudita, foi um tipo de aquisição inexplicável ao Portimonense e nem sequer jogou, tendo passado três épocas a treinar com o plantel principal.
Os restantes deixaram sempre muito a desejar para um clube como o FC Porto, historicamente habituado a jogadores de elite, que rivaliza com o Benfica, taco a taco, em totais de títulos e que, largamente, é o emblema mais representativo em prestígio internacional, como comprova o pecúlio ímpar que ostenta: duas Ligas dos Campeões, duas Ligas Europa, duas Taças Intercontinentais e uma Supertaça Europeia.

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Obviamente que uma história com esta grandeza só se constrói com jogadores de craveira mundial e a história portista está recheada de craques, numa lista tão extensa que seria injusto sequer iniciar sob o risco de deixar, injustamente, uma estrela de fora da constelação azul e branca.

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Certo é que, além dos jogadores acima referidos, há mais nomes no plantel que não convencem os adeptos e caso surjam propostas condizentes, sairão, casos de Zé Pedro, Zaidu, Tomás Pérez, Vasco Sousa e Danny Namaso. O FC Porto está de olhos no título e muito longe de desejar passar outra época penosa como foram as duas últimas, a disputar o 3.º lugar, pela Liga Europa, com o SC Braga.