A análise de Ruben Amorim após Manchester United x Manchester City
O empate a zero no dérbi entre Manchester United e Manchester City na 30.ª jornada da Premier League não desiludiu Ruben Amorim neste domingo (6). O treinador português entende que os Red Devills estiveram próximos da vitória, mas seria possível “aceitar” o empate.
“Penso que tivemos algumas oportunidades para vencer o jogo. Tentámos usar o espaço nas transições, defendendo num bloco baixo, mas tivemos as nossas chances. Tivemos alguns momentos com bola, empurrámos o City para a área deles e ficámos perto do golo, mas podemos aceitar o empate. Ficámos mais perto do golo, eles tiveram mais posse de bola, mas isso é normal”, afirmou ele.
A igualdade frusta os planos dos Citizens que permanecem na luta por uma vaga à Champions League. No momento, o City ocupa a 5.ª colocação, posição que lhe daria o último lugar à prova milionária, dado que a Inglaterra deverá ter uma vaga extra. Já o Manchester United está estacionado na 13.ª posição.
Aspetos a melhorar no Manchester United
Com altos e baixos, o Manchester United não consegue uma boa arrancada na Premier League para entrar dentro dos 10 primeiros colocados. Para Amorim, a equipa precisa melhorar muitos aspetos, especialmente no ataque.
“Temos muitos aspetos a melhorar. Precisamos de melhorar em todo o lado em todos os aspetos: na construção, transição, decisões no último terço… Todos os jogadores podem melhorar, eles estão aqui porque mostraram algo noutros clubes. Eles têm qualidade e continuamos a ser uma equipa que joga nas transições, mas precisamos de passar mais tempo no último terço para termos mais oportunidades“, declarou o português.
Pep Guardiola e Ruben Amorim. Foto: Getty Images
‘Grande diferença’ para os líderes da Premier League
Questionado, Amorim considera que existe uma “grande diferença” entre o Manchester United e os líderes do campeonato, como Liverpool e Arsenal. Ele entende que há certa “pressa” para apresentar uma evolução, mesmo com a chegada de novos reforços no mercado de verão.
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“Não sou ingénuo ou maluco, consigo ver o momento em que estamos e olhar para os adversários e ver que há uma grande diferença, mas, enquanto líder, não posso dizer que vamos demorar todo o tempo do mundo a fechar essa diferença. Mesmo que contratemos mais jogadores, é preciso ter pressa e demonstrar urgência para sermos melhores, porque num clube como este não temos muito tempo. Estamos com pressa”, afirma o treinador.
