Rodrigo Mora em alta!
Rodrigo Mora está a ser cada vez mais influente na temporada de estreia na equipa principal do FC Porto. Assim, o internacional sub-21 português tem presença em 29 jogos, em todas as provas, marcou cinco golos e carimbou três assistências.
Nesse sentido, António Folha, que treinou o prodígio de 17 anos na equipa B portista, não tem dúvidas de que estamos na presença de um predestinado.
“Não é surpresa nenhuma para mim. Sabendo o caráter e a personalidade que tem, está apenas a agarrar as oportunidades. Tal como já tinha agarrado na equipa B, quando o lançámos”, recordou o antigo jogador ao jornal A BOLA.
O FC Porto vai conseguir segurar Rodrigo Mora?
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Qualidade à vista de todos…
Em seguida, o técnico reconheceu que as qualidades de Mora sempre se evidenciaram nos escalões de formação do clube e das seleções mais jovens portuguesas. “Está à vista de todos, devido ao natural mediatismo que tem a equipa principal, mas a verdade é que esse potencial esteve sempre lá, razão pela qual eu o chamei dos sub-17 para a equipa B. Na formação temos de olhar para o talento e potenciá-lo”, constatou.
Entretanto, não obstante a tenra idade, Mora vai demonstrando uma maturidade assinalável dentro das quatro linhas. “Ele tem uma inteligência incrível e define quase sempre bem. Já naquela altura fazia o que os outros não conseguiam fazer, pelo que foi apenas uma questão de adaptá-lo ao contexto de Liga 2 para extrair o melhor do Rodrigo”, enumera Folha.

Talento de Rodrigo Mora começa a soltar-se no FC Porto. Foto: Liga Portugal.
Talhado para outros destinos!
Tendo em conta a ascensão do número 86, o técnico, atualmente no desemprego, não tem dúvidas sobre qual o caminho que Rodrigo vai percorrer.
“Com todo o respeito pelo FC Porto e pela Liga portuguesa, vejo o Rodrigo Mora nos melhores campeonatos europeus e na Seleção A. Aliás, não foi por acaso que o atual selecionador já falou nisso. Se as coisas correrem naturalmente, com o crescimento a continuar a ser sustentado como tem sido e sem que o rotulem como um dos melhores do mundo, penso que o Rodrigo chegará a patamares de excelência no futuro”, aponta.

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Por sim, em que posição é que o criativo poderá render mais? “Como número 10. Também pode ser interior, de facto, ou jogar pelos corredores para depois ir para dentro e explorar terrenos interiores, mas é pelo meio, no último terço, que pode vir a ser ainda melhor. Tem visão de jogo, posiciona-se bem entrelinhas, tem uma qualidade de passe muito acima da média e tem golo. É claramente diferente. O Rodrigo é daqueles jogadores que qualquer treinador gosta de ter porque joga sempre bem”, rematou.