PSG X Arsenal
Para alcançar uma vaga na final da Liga dos Campeões pela primeira vez desde 2006, o Arsenal precisava reverter uma desvantagem de um gol na partida de volta da semifinal contra o Paris Saint-Germain, que aconteceu nesta quarta-feira à tarde. No primeiro confronto, um chute preciso de Ousmane Dembélé garantiu a vantagem mínima para o time francês.
Agora, jogando em Paris, os Gunners precisavam mostrar uma melhoria significativa após uma atuação apagada na semana anterior. A equipe londrina chegava a este confronto em uma fase de incertezas, especialmente após uma surpreendente derrota em casa para o Bournemouth no último fim de semana.
Esse resultado negativo ampliava a sequência sem vitórias do Arsenal para três jogos, o que colocava ainda mais pressão sobre a equipe e seu técnico, Mikel Arteta. Apesar do momento delicado, Arteta optou por não poupar jogadores ou promover grandes alterações na equipe durante o revés contra o Bournemouth.
PSG: as derrotas afetaram o jogo decisivo?
Por outro lado, o técnico do PSG, Luis Enrique, decidiu fazer uma rotação substancial em sua equipe no sábado passado. Como consequência, os campeões da Ligue 1 sofreram sua segunda derrota consecutiva no campeonato francês, perdendo por 2 a 1 para o Strasbourg fora de casa.
Mesmo com esse tropeço, os parisienses estavam cientes de que um simples empate no Parc des Princes seria suficiente para garantir sua vaga na grande final que ocorrerá no final do mês. A missão do PSG era clara: evitar a derrota em seus domínios.
No entanto, a tarefa não seria tão simples quanto parecia. Nesta temporada, o time já foi derrotado três vezes jogando em casa, incluindo uma derrota para o Liverpool, outro gigante inglês, nas oitavas de final. Os parisienses sabem que não podiam subestimar a capacidade do Arsenal de surpreender e causar uma reviravolta.
O Arsenal conseguiu neutralizar as ameaças do PSG?
Por sua vez, o Arsenal entrava em campo com a necessidade de criar um momento de genialidade para superar o PSG. A capacidade de adaptação e a resiliência seriam cruciais para os Gunners, que buscavam, acima de tudo, reavivar o espírito de 2006, quando chegaram à final do torneio europeu.