João Félix está fechado com o Al-Nassr, clube de Cristiano Ronaldo

João Félix voltou a ser tema de debate após críticas contundentes da empresária e agente da Fifa Jen Mendelewitsch. Em entrevista à “RMC Sport”, ela classificou o atacante português como uma “máquina de imprimir dinheiro” e lamentou sua condução de carreira nos últimos anos.

Segundo a agente, o jogador não consegue se impor diante de decisões equivocadas sobre seu destino. “João Félix não joga futebol há muito tempo. É uma impressora. Uma máquina de imprimir dinheiro. Deveria mandar na sua carreira e não permitir ser conduzido por outros”, afirmou.

Mendelewitsch destacou que o português, ao aceitar sucessivos projetos sem identidade com seu estilo, se afastou do que prometia ser no início da carreira. “Ir para o Atlético por € 126 milhões foi um erro. Depois, Chelsea gasta mais € 50 milhões…”, disse, em tom crítico.

João Félix vai fechar com o Al-Nassr (Photo by Justin Setterfield/Getty Images)

Félix, hoje vinculado ao Atlético de Madrid, está próximo de se transferir ao Al-Nassr, da Arábia Saudita. O pedido foi feito pelo técnico Jorge Jesus, segundo a imprensa portuguesa, e pode representar uma guinada definitiva na trajetória europeia do jogador.

A empresária não vê a mudança com bons olhos e defende um retorno às origens. “Quando se conhece o potencial que ele tem, é triste. Seria mais benéfico voltar ao Benfica e se reencontrar com seu futebol”, opinou Mendelewitsch.

Bagagem no futebol europeu

João Félix ganhou projeção no Benfica, com destaque técnico e rápido reconhecimento internacional. Contratado pelo Atlético em 2019 por € 126 milhões, não conseguiu firmar protagonismo sob Simeone e acumulou empréstimos desde então.

Barcelona, Chelsea e, mais recentemente, Milan foram os clubes em que tentou retomar o melhor nível. Apesar de lampejos positivos, nenhum dos destinos resultou em regularidade ou permanência.

“Todos têm culpa, inclusive ele. Teve momentos bons no Barcelona com Xavi, mas não aproveitou. São clubes grandes. Só falta saber se ainda quer recuperar sua carreira de verdade”, finalizou Mendelewitsch.