Última treta
O adeus de Kylian Mbappé ao Paris Saint-Germain está longe de ser tranquilo. No último domingo (12), o astro jogou sua última partida no Parque dos Príncipes em meio a uma atmosfera tensa, culminando em relatos de um confronto acalorado com o presidente do clube, Nasser Al-Khelaifi.
Segundo o portal Le Parisien, a relação entre Mbappé e Al-Khelaifi piorou consideravelmente desde o anúncio da saída do jogador.
Mbappé deveria permanecer no PSG?
Mbappé deveria permanecer no PSG?
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Segundo relatos, os dois mal trocavam palavras nos corredores do clube, até que uma reunião interna foi convocada pelo presidente para esclarecer a ausência de seu nome nos agradecimentos de despedida de Mbappé, publicados em um vídeo na última sexta-feira (10).
Enquanto Kylian expressou gratidão a uma série de pessoas, desde treinadores até diretores do clube, a omissão do nome de Al-Khelaifi foi vista como uma afronta. O presidente, em busca de explicações, convocou uma reunião de última hora antes do aquecimento para a partida, que acabou se transformando em um confronto acalorado entre os dois.
Clima tenso
A briga fez com que Mbappé se atrasasse quatro minutos para o aquecimento, mas não o impediu de marcar um gol nos primeiros minutos da partida, seu último no estádio com a camisa do PSG, apesar da derrota por 4 a 1 para o Toulouse.
Além do tumulto entre Mbappé e Al-Khelaifi, outro indicativo da ruptura total entre o jogador e o clube foi a falta de homenagens oficiais durante o jogo de despedida. A única manifestação de agradecimento veio dos ultras, que ergueram um mosaico em homenagem ao astro.
O PSG negou oficialmente qualquer briga entre os dois, mas admitiu a realização de um “encontro” para discutir detalhes da saída do jogador.
Com expectativas de anúncio iminente como reforço do Real Madrid, Mbappé parece determinado em seguir em frente, deixando para trás uma passagem tumultuada pelo clube parisiense.