Boca Juniors movimenta o mercado
O futebol sul-americano ganhou um novo assunto nesta semana: o volante italiano Marco Verratti, de 33 anos, que joga no Al-Duhail, do Catar. Segundo o site Doble Amarilla, o jogador pensa em deixar o país poucos meses depois de ter chegado a Doha na última janela de transferências.
A notícia surpreende porque o time catari gastou muito dinheiro para contratá-lo e o vê como peça chave para os torneios da região. O Boca Juniors, gigante de Buenos Aires, quer aproveitar a oportunidade para levar o europeu à Bombonera e dar mais qualidade ao meio-campo.
Pessoas próximas ao clube dizem que o vice-presidente e ídolo Juan Román Riquelme já conversou diretamente com o atleta para mostrar o projeto do Boca. Na conversa, Riquelme falou sobre a filosofia do time, a paixão da torcida e a chance de jogar a Copa Libertadores, torneio que Verratti nunca disputou.
Riquelme usou também um argumento emocional: três ex-companheiros do italiano no Paris Saint-Germain já vestem a camisa azul-e-ouro. São eles Ander Herrera, Leandro Paredes e Edinson Cavani. A presença desses amigos poderia ajudar na adaptação rápida do volante, que chegaria a um vestiário com rostos conhecidos e um estilo de jogo que já entende.
Desafios financeiros e cenário contratual
Dentro de campo, os números de Verratti explicam o interesse do Boca. Mesmo em uma liga menos famosa, ele deu três assistências em oito jogos na Stars League, mantendo a precisão nos passes que mostrava na França. Pela seleção da Itália, soma 55 partidas e três gols, currículo que impõe respeito em qualquer equipe do continente.
A negociação, porém, não é simples. Verratti tem contrato em vigor com o Al-Duhail, e seu salário no Oriente Médio é muito alto para os padrões da América do Sul. Especialistas do mercado acreditam que o clube catari pedirá uma quantia alta para liberá-lo, embora o site Transfermarkt avalie o jogador em dez milhões de euros.
Possível impacto e expectativa da torcida
Nas redes sociais, torcedores do Boca Juniors fazem contagem regressiva, publicando montagens do italiano com a tradicional faixa amarela no peito. Blogs discutem qual número ele usaria — alguns defendem a camisa 5 de Paredes; outros pedem a mítica 10, símbolo de Riquelme e Maradona.
