Hugo Souza deve ficar no Timão

O Corinthians fechou com um fiador, um banco ainda não revelado, para viabilizar o pagamento pela compra do goleiro Hugo Souza, atualmente no clube em contrato de empréstimo junto ao Flamengo, de acordo com o ge.globo.

A equipe paulista exerceu a cláusula de compra e informou ao Rubro-Negro sua intenção de concretizar o negócio. O valor acertado é de 800 mil euros, cerca de R$ 4,8 milhões, por 50% dos direitos econômicos do jogador.

O plano inicial previa que o Corinthians quitasse o valor em quatro parcelas, com vencimentos programados para janeiro e julho de 2025 e 2026. No entanto, o Flamengo rejeitou o fiador apresentado pelo clube paulista anteriormente, o que levou à necessidade de um novo garantidor financeiro.

O Corinthians se manteve apegado ao contrato firmado, confiante de que Hugo Souza seguirá como parte do elenco alvinegro na temporada de 2025. A diretoria corintiana está segura de que o novo fiador garantirá o cumprimento dos pagamentos estipulados.

Barreiras

O Flamengo, por sua vez, mostrou resistência devido a questões pendentes envolvendo o pagamento do lateral-direito Matheuzinho. O clube carioca rejeitou o primeiro fiador, a empresa Brax, responsável pela operação que levou o jogador ao Corinthians.

Hugo Souza comemora pênalti defendido no Corinthians.

A possibilidade de um pagamento à vista dos 800 mil euros foi cogitada, mas o Corinthians preferiu seguir com o plano original de quitação parcelada. O novo acordo com o fiador visa assegurar essa alternativa, resguardando o clube contra possíveis entraves futuros na negociação.

Acerto definitivo

A diretoria do Corinthians, liderada pelo diretor de negócios jurídicos Vinicius Cascone, alega que questões como o período eleitoral no clube e a rivalidade com o Flamengo podem ter dificultado a conclusão do acordo, mas a expectativa é de definição em breve.

O prazo para finalizar a operação é 30 de novembro. Caso a negociação não seja concluída até essa data, a compra de Hugo Souza precisará ser renegociada, potencialmente do zero, segundo os termos do contrato de empréstimo estabelecido entre as partes.