Os motivos de não fechar com Gabigol

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, esclareceu as razões para o encerramento das negociações com Gabigol em entrevista ao UOL. Segundo Leila, o atacante era um nome que interessava ao clube, mas a negociação se prolongou mais do que o desejado.

“Eu sou uma pessoa muito objetiva, e não adianta usar o Palmeiras de trampolim para outros clubes”, afirmou, destacando que a oferta foi interrompida por falta de avanço e valores fora da realidade.

Leila reforçou que o Palmeiras não participa de “leilões” por atletas. Ela revelou que houve uma tentativa de firmar um pré-contrato com Gabigol, mas o processo ficou lento e distante dos objetivos do clube.

O que eu quero é quem venha agregar”, declarou, elogiando o atacante do Flamengo com vínculo até o final deste ano, mas reafirmando a postura em relação às negociações extensas.

Futuro

Sobre o planejamento para 2025, Leila destacou seu papel como figura decisiva em todas as negociações do clube. A mandatária enfatizou que, embora o departamento de futebol tenha autonomia para identificar nomes, a palavra final é dela.

Leila Pereira terá advesário na eleição do comando do Verdão. Foto: Ettore Chiereguini/AGIF

“Alguns jogadores são sugeridos e eu veto de cara”, afirmou a presidente, citando critérios como histórico, perfil e tempo de contrato.

Novos nomes

Pereira descartou a contratação de “medalhões” para o próximo ano, argumentando que o elenco atual é forte e que as grandes estrelas já no clube. “O Abel tem as propostas das posições que entende permitir. Não são muitos, e esquece esses grandes nomes”, explicou.

Leila garantiu que o foco do Palmeiras é fortalecer o elenco de maneira estratégica, sem apostar em nomes midiáticos apenas por prestígio. “Um jogador só não resolve. Precisamos continuar com um elenco forte”, concluiu.