Bastidores agitados

A grande final da Copa Betano do Brasil será entre Flamengo e Atlético-MG. Na semifinal, o Rubro-Negro deixou o Corinthians pelo caminho, enquanto que o time mineiro conseguiu sua vaga diante do Vasco.

Os bastidores da decisão, que deve ser realizada nos primeiros domingos de novembro, dias 3 e 10, estão agitados por conta de declarações do atual presidente do Atlético-MG, Sérgio Coelho, que surpreendeu ao relembrar do passado para ligar o alerta contra o Mengão.

“Vai ser uma grande final e queremos um jogo limpo e não jogos sujos como foi no passado. Até mesmo os flamenguistas que presenciaram a ladroagem na final do Brasileirão de 1980 no Maracanã e no histórico jogo pela Libertadores de 1981, no Serra Dourada, têm vergonha dos fatos“, comentou.

Além disso, Sérgio Coelho recolocou em pauta discussões a respeito da classificação do Fla sobre o Atlético-MG na Copa do Brasil de 2022. Para ele, no segundo gol anotado por Arrascaeta, a bola não ultrapassou a linha.

Presidente do Flamengo responde Atlético-MG

Durante entrevista ao programa Donos da Bola, da Band, o mandatário rubro-negro, Rodolfo Landim, rebateu as declarações. O dirigente afirmou que a estratégia de falar da arbitragem é uma prática corriqueira do adversário.

Sérgio Coelho: presidente do Atlético-MG causou polêmica com declarações (Foto: Bruno Cantini / Agência Galo / Atlético / Divulgação)

Estamos acostumados com Atlético-MG fazendo isso. É comum, estratégia que eles usam sempre antes de um jogo contra o Flamengo. Reclamam, se colocam na posição de vítima, de que sempre foram prejudicados“, afirmou.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ainda irá confirmar os mandos de campo da decisão. O sorteio para definir os últimos detalhes será realizado nesta quinta-feira (24), na sede da CBF.

Flamengo tem alerta ligado para lesão

O Rubro-Negro corre o risco de não ter De La Cruz para a grande final contra o Atlético-MG. O uruguaio sofreu uma lesão muscular na sua coxa direita. O problema, classificado como grau 2, pode fazer com que o jogador demore até duas semanas para voltar a trabalhar com bola.