A partida entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 na Neo Química Arena foi encerrada com menos de 5 minutos de bola rolando, após a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância  Sanitária) proibir a partida.

O fato ocorreu devido ao órgão determinar polícia Federal deporte quatro jogadores da seleção argentina: Lo Celso, Martínez, Romero e Buendia, medida que a AFA acabou não adotando e acabou sacramentando a não realização da partida.

ANVISA da declaração oficial a respeito da interrupção da partida

Alexandre Schneider / Getty Images

Em nota oficial, a ANVISA afirma:

As tentativas (de cumprir a medida de quarentena imposta aos jogadores) foram frustradas, desde a saída da delegação do hotel, e mesmo em tempo considerável antes do início do jogo, quando a Anvisa teve sua atuação protelada já nas instalações da arena de Itaquera.

O órgão nacional ainda continuou:

A decisão de interromper o jogo nunca esteve, nesse caso, na alçada de atuação da Agência. Contudo, a escalação de jogadores que descumpriram as leis brasileiras e as normas sanitárias do país, e ainda que prestaram informações falsas às autoridades, essa assim, sim, exigiu a atuação da Agência de estado, a tempo e a modo.

Já a CBF afirmou em nota:

A CBF defende a implementação dos mais rigorosos protocolos sanitários e os cumpre na sua integralidade. Porém ressalta que ficou absolutamente surpresa com o momento em que a ação da Agência Nacional da Vigilância Sanitária ocorreu, com a partida já tendo sido iniciada, visto que a Anvisa poderia ter exercido sua atividade de forma muito mais adequada nos vários momentos e dias anteriores ao jogo.

A AFA também se pronunciou:

Não se pode falar em mentira. Existe legislação sanitária, as autoridades sanitárias aprovam um protocolo em vigor. Temos cumprido tudo porque temos a preocupação de que os jogadores possam regressar bem aos seus clubes.