Um dos principais esportes do planeta, o futebol cada vez mais vem se tornando uma forma de manifestar apoio a causas sociais e conscientizar a sociedade sobre temas alarmantes. Exemplos disso aconteceram na Copa do Mundo , com a Alemanha tendo se posicionado a favor dos direitos da comunidade LGBTQIA+.
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Todavia, também tem se tornado comum os próprios atletas manifestam apoio as causas em seus perfis, buscando estimular seus respectivos engajamentos para elevar a pauta das ideias que defendem.
Foi exatamente isso que fez o jogador iraniano Amir Nasr-Azadani, de 26 anos. O atleta manifestou apoio aos motins em virtude da morte de Mahsa Amini, jovem de 22 anos, que foi morto por não usar o véu corretamente.
Após a manifestação, Nasr-Azadani foi considerado um traidor de sua própria pátria e condenado pela Iranwire a pena de morte, com execução em praça pública. Não obstante, a Fifpro (Federação Internacional de Jogadores Profissionais), junto da Anistia Internacional, vem tentando viabilizar a suspensão da execução do atleta, que segue aguardando um parecer oficial do governo iraniano.
Confira as manifestações oficiais da Fifpro e da Anistia Internacional
io de seu twitter oficial, a Fifpro se posicionou da seguinte forma: “ A Fifpro está chocada e indignada com relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani enfrentou a execução no Irã após fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdades fundamentais em seu país. Somos solidários com Amir e exigimos que sua sentença seja suspensa imediatamente ”.
Já a Anistia Internacional, por meio de sua porta-voz Diana Al-Tahavi, afirmou: ” A organização pediu à comunidade internacional que use todos os meios necessários para pressionar o governo iraniano a interromper as execuções e a pena de morte “.
Amir Nasr-Azadani fez sua carreira toda no Irã e atualmente joga com os cores do Iranjavan, clube com o qual tem contrato até junho do ano que vem.
Foto da capa: FIFPRO