Foi na temporada 2019/2020, mais precisamente após a goleada sofrida de 8×2 contra o Bayern de Munique que Messi passou a demonstrar claros sinais de insatisfação no Barcelona.
O jogador chegou a manifestar publicamente em entrevista ao portal ‘Goal.com’ seu desejo de deixar a equipe catalã e fez várias criticas ao então presidente Josep Bartomeu, que viria a renunciar ao cargo na temporada seguinte.
Naquela época muito se falou sobre um suposto ‘burofax’ (serviço semelhante aos correios na Espanha) enviado por Messi ao escritório de Bartomeu solicitando sua rescisão de contrato com o Barcelona, contudo, a carta nunca veio a público até o dia de hoje (05/09).
Confira a carta de demissão escrita por Messi em 2019
Na carta, Messi abria mão do restante de seu 1 ano de contrato para deixar o clube no dia 30 de Agosto, se apoiando nas cláusulas previamente estabelecidas em seu contrato:
Por meio deste, e de acordo com o disposto na cláusula 3.1. do contrato de 25 de novembro de 2017, expresso a minha vontade de rescindir o meu contrato de trabalho profissional com efeitos a partir de 30 de agosto de 2020. Entendo que o prazo do direito à rescisão unilateral, sem alegação de causa que regula a referida cláusula, deve ser interpretado de acordo com as circunstâncias excepcionais em que se desenvolveu a temporada de competições de futebol 2019-2020, devido ao Estado de Alarme e à situação de força maior derivada da pandemia da Covid-19..
Já no fim da carta, o argentino justifica seu pedido de saída como ‘legal’ devido a janela de 10 dias após o final da temporada, cumprindo, assim, o “prazo acordado para exercer a cláusula 3.1.”:
De acordo com o conteúdo material do nosso contrato, que deve ser interpretado de acordo com as circunstâncias excepcionais da temporada 2019-2020, exerço meu direito de rescindir o contrato com data de vigência 30 de agosto de 2020, com as consequências previstas na referida disposição 3.1. Atenciosamente, Lionel Andrés Messi.
