Carreira do ex-goleiro Aranha
Aranha concedeu entrevista exclusiva ao jornalista e youtuber Cartoloucos. O ex-goleiro abriu o jogo sobre tudo que envolveu a própria trajetória profissional, incluindo o caso de racismo há 10 anos.
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Hoje, o veterano de 43 anos, com passagens por Ponte Preta, Atlético Mineiro, Santos, Palmeiras, Joinville e Avaí, tem uma função que foge totalmente do esperado para ex-atletas.
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Ele conta sobre o que escolheu seguir agora fora dos gramados: “Me tornei escritor. Tenho dois livros publicados (Brasil Tumbeiro e Patrocínio) e faço palestras. É uma surpresa boa”, disse.
“Sempre que um time estava montando um projeto e queria ser vitorioso, falavam: ‘Ah, traz o Aranha’. Eu era o tipo de goleiro que você não me via frangando”, acrescentou.
Racismo sofrido por Aranha ecoa até hoje
Aranha chegou no Palmeiras em fevereiro de 2015 já como um símbolo da luta contra o racismo. No entanto, depois do que aconteceu, seguiu ecoando até os dias atuais aquele episódio inesquecível.
“(Racismo) Via, vejo e vai continuar acontecendo. O torcedor do Grêmio hoje tem ódio de mim. Quando falam desse caso (em 2014), a culpa é minha ou da garota”, conta.
Aranha ainda declara que poucos colegas de profissão ajudaram na divulgação dos livros publicados e revela que tem poucas amizades com o pessoal da época: “Nunca quis ser popstar, da galera”, comentou.
“Minhas referências eram Wagner, Edinho, Dida…”, finalizou o ex-goleiro Aranha sobre os nomes que se inspirava quando ainda não era profissional do futebol. Isso o motivou a ser um arqueiro de longa data.