O treinador português Luís Castro assumiu o comando do Botafogo em 2022, com a missão de ajudar a equipe a se destacar na Série A do Campeonato Brasileiro, após o time ter conquistado o acesso à elite do futebol nacional.

O ano de 2022 foi desafiador para o Botafogo, já que a equipe passou por uma reformulação significativa, com a chegada de muitos novos jogadores. Mesmo assim, conseguiu se manter na Série A e alcançou uma posição respeitável no Campeonato Brasileiro.

O começo de uma grande campanha

O início de 2023 não foi tão promissor para Luís Castro e sua equipe, com um desempenho abaixo das expectativas no estadual. No entanto, com o apoio da diretoria e de John Textor, o treinador português conseguiu se manter no cargo e conduziu o Botafogo a uma impressionante liderança isolada no Campeonato Brasileiro.

Mágoa de Luís Castro

Apesar do sucesso recente, Luís Castro surpreendeu a todos ao deixar o comando do Botafogo há cerca de dois meses para seguir sua carreira no futebol saudita, mais precisamente no Al-Nassr, onde se juntou ao compatriota Cristiano Ronaldo. Em uma entrevista à ESPN, o técnico revelou seus sentimentos em relação a essa mudança e explicou os motivos que o levaram a tomar essa decisão.

Foi uma decisão muito difícil (sair do Botafogo). Tinha uma relação muito forte com os jogadores. Eu tenho uma relação muito forte com os meus jogadores e o elenco do Botafogo. Gosto muito deles. Sinto muita emoção quando falo deles. E tinha uma relação muito forte com a torcida. Tinha. Ondulante, porque não esqueço do estádio daquela final da Taça Rio. Não me esqueço desse dia”, Falou Lúis Castro.

”Jamais me esquecerei da final desse dia na minha vida, enquanto treinador de futebol, em uma final, colocarem uma faixa mandando eu ir embora. Todo o estádio me insultou. Todo, em coro, com exceção de algumas pessoas. Era uma coisa montada. As pessoas não foram ali para ver a equipe ganhar, até porque a equipe ganhou. O estádio insultou a equipe e seu treinador”, afirmou.

”Foi uma relação ondulante, mas esse dia ficou muito marcado. Teve impacto sim, teve impacto. Não vou ser hipócrita”, completou.

Ida para o Al-Nassr foi um salto na carreira?

”Assim como não sou hipócrita de dizer que minha vinda para o Al Nassr foi um salto na carreira. Para trabalhar com jogadores de seleção, porque se um dia quero trabalhar numa seleção, tenho que ter trabalhado com jogadores de currículo de seleção. E eu quero um dia trabalhar com seleção”, finalizou.