Como vai jogar o Palmeiras contra o River Plate?
O River Plate terá um grande desafio pela frente nas quartas de final da Copa Libertadores, ao enfrentar o Palmeiras, equipe que, mesmo atravessando críticas recentes, mantém status de uma das mais temidas do continente. A primeira disputa acontece nesta quarta-feira, no Estádio Monumental.
O time de Abel Ferreira atua, em sua base, no 4-2-3-1. Dois volantes dão sustentação ao setor criativo, enquanto o meia de ligação conecta as linhas ofensivas. A estrutura pode variar, sobretudo quando o técnico decide proteger vantagem no placar.
O momento, porém, é conturbado. O Palmeiras foi eliminado da Copa do Brasil pelo Corinthians e soma atuações irregulares, aumentando a pressão sobre o elenco. Abel Ferreira tem sido alvo de críticas, e parte da torcida demonstra impaciência.
Palmeiras sente saídas de jogadores
As ausências de Richard Ríos e Estêvão pesam. O colombiano organiza o time em quase todas as fases do jogo, enquanto a jovem promessa era peça-chave nas transições rápidas. Ambos fazem falta na engrenagem do meio e no último terço ofensivo.
O Verdão, no entanto, é versátil. A equipe se adapta às circunstâncias e, por vezes, altera o sistema para uma linha de cinco defensores. Essa variação busca reforçar os flancos e equilibrar a profundidade ofensiva dos laterais.
Verdão tem ataque poderoso e laterais ofensivos
Na frente, José López e Vitor Roque são fundamentais. A dupla tem faro de gol, movimentação inteligente e boa leitura de espaços. O Palmeiras depende deles para transformar transições velozes em finalizações perigosas.
Os laterais, principalmente Piquerez, oferecem amplitude e apoiam constantemente os pontas. Essa característica ofensiva, contudo, abre brechas nos corredores, um setor que rivais atentos podem explorar durante a série.
Éis a questão agora: quem é o favorito?
Entre pontos fracos, destacam-se a marcação desorganizada no meio e a lentidão defensiva dos zagueiros em campo aberto. O River Plate precisará explorar essas fragilidades, sem descuidar da posse de bola, já que o Palmeiras é letal nos contra-ataques.