Jogador foi campeão da Libertadores no mesmo ano
Um dos grandes jogadores revelados pelo Palmeiras em 2020, na primeira “fornada” de atletas que foram utilizados pelo clube no elenco principal, o meia Patrick de Paula revelou que, por pouco, não foi vendido ao Atlético de Madrid naquele ano.
O sucesso dentro de campo e a idade chamavam a atenção do gigante espanhol que chegou a tratar tanto com a diretoria do Verdão quanto com o estafe de Patrick, mas, no fim, a situação do clube paulista naquele momento travou o negócio.
“O Atlético de Madrid chegou mais próximo. Teve conversa com o Palmeiras e com meus empresários. A gente estava em jogos de mata-mata, em final de Libertadores [2020]. O clube escolheu não me liberar”, disse o jogador, em entrevista ao Terra Esportes.
“Era um desejo meu buscar novos desafios, mas o Palmeiras escolheu não me liberar e eu entendo. É o clube que me formou e eu estava bastante feliz. Naquele momento, o Palmeiras, meus empresários e eu decidimos ficar”, completou.
Além do Atlético de Madrid, naquele momento de alta no começo de carreira, Patrick de Paula também chegou a ficar na mira da Inter de Milão e do Benfica, mas o Verdão, mais uma vez preferiu não negociar o atleta.
Alta no Palmeiras e decepção no Botafogo
Depois de um início exuberante no Palmeiras, com direito ao título da Libertadores de 2020, Patrick de Paula passou a oscilar no ano seguinte e passou a temporada atuando como titular e como reserva.
Ao fim de 2021, bicampeão da Libertadores, com direito a boa atuação na grande final contra o Flamengo, o jogador foi vendido ao Botafogo, que pagou 6 milhões de euros (R$ 33 milhões na cotação da época) por 50% dos direitos do jogador.
No entanto, ao retornar ao Rio de Janeiro, sua cidade natal, Patrick teve uma grave lesão no joelho que o tirou de ação por mais de um ano. No retorno ao futebol foi emprestado ao Criciúma no ano passado.
Chegada à Europa
Sem conseguir deslanchar novamente no futebol brasileiro, Patrick de Paula acertou em junho um empréstimo ao Estoril, de Portugal, para ter sua primeira experiência na Europa e, aos 26 anos, espera retomar o brilho na curta carreira.
Chegaram outras propostas também, mas escolhi Portugal porque é a porta da Europa. É mais fácil para eu me adaptar por causa da língua e da cultura. É uma liga boa, um campeonato bom e uma boa vitrine”, concluiu Patrick de Paula.