Roony Bardghji fora da estreia do Barcelona

O sueco, Roony Bardghji, se tornou o centro das atenções durante a pré-temporada do FC Barcelona. No entanto, causou surpresa ao não ser incluído na convocação do primeiro jogo oficial, onde o Barcelona venceu por 3 a 0 o Real Mallorca no Estadi de Son Moix.

Embora as inscrições de Joan Garcia e Marcus Rashford tenham sido processadas a tempo, a de Bardghji não teve a mesma sorte. A dúvida que muitos levantam é por que ele não foi designado para o time filial.

Dias antes do início da temporada, o Barcelona considerava a possibilidade de inscrever Bardghji no segundo time. Mesmo sabendo que ele provavelmente não jogaria no Barça Atlètic durante toda a campanha, o clube avaliou que seria uma decisão prudente.

Por que Barcelona manteve Bardghji no time principal?

Contudo, decidiram não seguir com essa medida, evitando problemas que poderiam surgir, já que o extremo sueco é visto como uma peça chave para o primeiro time. O FC Barcelona está bem ciente da controvérsia em torno da nova contratação do Real Madrid, Franco Mastantuono.

O jovem argentino foi inscrito com o número ’30’ do time filial, embora seja evidente que seu lugar é no primeiro time. Essa situação poderia ser problemática para o Real Madrid, já que as normas da RFEF proíbem o uso da ficha do time filial para jogadores que não se integrem regularmente ao time afiliado.

A decisão reflete não apenas a estratégia esportiva do clube, mas também a atenção às normas da LaLiga e da RFEF, em meio a um cenário que envolve polêmicas semelhantes no Real Madrid com Franco Mastantuono. (Photo by Paul Miller/Getty Images)

O regulamento estabelece claramente que não se deve usar a ficha do segundo time como um artifício para evadir as regulamentações aplicáveis ao primeiro time. “Qualquer acordo que contrarie esse espírito será considerado nulo”, adverte o artigo 126.

Advogado alerta fraude de lei no caso Mastantuono

O FC Barcelona, seguindo o conselho da LaLiga, decidiu manter Bardghji com licença ‘A’, ou seja, do primeiro time, prevendo as possíveis implicações legais.
O advogado Miguel Galán também teve um papel crucial nesse contexto.

Ele apresentou uma denúncia contra Javier Tebas, presidente da LaLiga, por suposta divulgação inadequada das contas do FC Barcelona. Além disso, Galán apontou o potencial “fraude de lei” caso o Real Madrid fizesse Mastantuono jogar com a ficha do time filial sem se envolver ativamente no time inferior.