Barcelona e a luta pelo Camp Nou

E a saga do Barcelona para regressar ao Camp Nou com capacidade limitada segue nos bastidores. Depois do clube mandar o jogo contra o Valencia no pacato Johan Cruyff, as tratativas seguem nos bastidores. Contudo, os catalães receberam um ultimato da Prefeitura nesta terça-feira (16), por meio do vereador de Esportes, o lendário palco só reabrirá com segurança total aos torcedores. 

Em pronunciamento dado sobre o assunto, David Escudé se mostrou enfático ao pontuar que independente do clube ser relevante na escala mundial, nada disso vai facilitar nos bastidores para que sejam concedidas brechas. Se quiser retornar ao seu palco, o Barcelona obrigatoriamente terá que cumprir os protocolos estabelecidos pelas autoridades competentes. 

“Está sendo feito um trabalho técnico muito importante, também por parte da administração e dos outros órgãos que intervêm. A palavra-chave é segurança. Como qualquer trabalho nesta cidade e neste país, uma série de regulamentos deve ser cumprido. Ninguém pode ficar de fora do cumprimento de um regulamento que busca segurança, segurança e segurança”, pontuou o político. 

Camp Nou se encontra em estágio avançado de reforma (Foto: David Ramos/Getty Images)

Próximo jogo será no Johan Cruyff

Para o próximo domingo (21), o Barcelona já sinalizou que vai receber o Getafe novamente no Johan Cruyff, aproveitando a brecha concedida pela LaLiga de mandar o jogo no estádio que desobedece ao regulamento em termos de capacidade. A exceção foi aberta aos culés apenas por dois jogos, e a diretoria já começa buscar alternativas. 

No dia 1 de outubro, o clube receberá o PSG, na estreia da Champions. Para mandar o jogo no Camp Nou, os blaugranos precisam estar com o laudo classificado como fase 2A, que libera o preenchimento de 50 mil assentos. Contudo, no momento, o foco inicial é garantir o aval para a primeira etapa, que permite 27 mil torcedores no estádio. 

Projeto audacioso 

Fechado desde o primeiro semestre de 2023, o Camp Nou vem passando por um intenso processo de reformulação, que contempla não só a ampliação na capacidade, com a inserção de recursos tecnológicos, como um telão 360º. 

A obra foi orçada em 1,5 bilhão de euros (cerca de R$ 9,5 bilhões na cotação atual), e precisou de liberação de um financiamento, por meio do conselho. Mais de 10 empresários participam do investimento no maior palco de futebol do continente europeu.