Dúvida do Barcelona sobre contratação de Julián Álvarez
O interesse do Barcelona pelo atacante Julián Álvarez, do Atlético de Madrid, era real. O clube da Catalunha considerava o argentino como possível substituto de Robert Lewandowski ao fim do contrato, segundo o Diário AS.
No entanto, a situação mudou depois da partida contra o rival no Camp Nou, na última terça-feira (2), pela La Liga. Aliás, no confronto, o jogador, de 25 anos, ficou “muito desapercebido”, segundo o portal de notícias espanhol.
Desta forma, com seu rendimento questionado, o alto custo da operação, cláusula de €500 milhões (R$ 3,095 bilhões) e provável pedido entre €150 (R$ 928,5 milhões) e €200 milhões (R$ 1,238 bilhão) pelo Atlético, passou a ser considerado injustificável pelo Barcelona.
Estratégia do Barcelona se ajusta a perfil mais acessível
Sendo assim, a direção do Barcelona, representada por Joan Laporta e pelo diretor esportivo Deco, demonstra preferência por não sobrecarregar o elenco com atacantes caros, abrindo espaço para perfis de valor mais baixo, ainda conforme o Diario AS.
Com isso, um dos nomes que ganha força como alternativa é o do atacante Etta Eyong. Inclusive, mais barato e com cláusula de apenas €30 milhões, cerca de R$ 185,7 milhões. O atleta, de 21 anos, atua pelo Levante.
Além disso, de acordo com o Diario AS, o clube também considera estender o vínculo de Lewandowski por mais uma temporada, caso aceite reduzir os salários. Isto é, a redução postergaria a busca por um substituto de peso imediato para a próxima temporada.
Queda de interesse do Barcelona e fim de prioridade em 2025
Portanto, com o desgaste da opção por Álvarez, o Barcelona passa a mirar alternativas mais econômicas e factíveis para o ataque. A operação grande perde prioridade diante de riscos, ou seja, desempenho, custo elevado e perfil de elenco, segundo o jornal espanhol.
Entretanto, o nome do atacante do Atlético de Madrid não é descartado completamente. Mas, hoje figura longe de ser a prioridade do Barcelona. A mudança de cenário reflete os critérios de custo-benefício e a cautela do clube frente ao mercado.