Barcelona em crise?
Joan Laporta, presidente do Barcelona, concedeu uma entrevista coletiva de quase duas horas nesta segunda-feira. Laporta abordandou questões polêmicas relacionadas ao clube.
O dirigente destacou sua insatisfação com as críticas que considera parte de uma campanha para desestabilizar a gestão, especialmente após problemas com os registros de Dani Olmo e Pau Víctor.
Os atletas tiveram suas inscrições negadas para a segunda metade da temporada europeia. Segundo a La Liga e a Real Federação Espanhola de Futebol, o Barcelona não cumpriu o prazo, encerrado em 31 de dezembro, para comprovar conformidade com as regras de fair play financeiro.
Laporta rebateu as acusações e afirmou que toda a documentação foi apresentada dentro do prazo estipulado. O Conselho Superior do Esporte da Espanha (CSD) interveio e concedeu registros temporários para os jogadores enquanto o caso é analisado.
Em defesa do Barça
Laporta classificou a situação como um reflexo de ataques direcionados ao clube, afirmando que há movimentos internos e externos para enfraquecer o Barcelona em um momento estratégico de sua história.
Durante a coletiva, Laporta enfatizou que o clube continuará resiliente. “Temos 125 anos de história e ninguém vai nos enterrar”, afirmou. Ele também criticou membros da oposição interna que pediram sua renúncia, alegando que não obtiveram apoio ao Barcelona em um momento importante.
Crítica aos rivais
Além de rebater opositores, o presidente criticou outros clubes, como Atlético de Madrid, Valencia e Espanyol, que se posicionaram contra a decisão do CSD. Laporta lamentou as declarações, mas destacou que muitos clubes optaram por não interferir, algo pelo qual demonstrou gratidão.
Laporta apresentou dados financeiros para reforçar que o clube está em conformidade com o fair play financeiro. Ele concedeu um novo contrato com a Nike, que triplicará a receita gerada até 2038, e a venda de assentos VIP no Spotify Camp Nou, em um acordo avaliado em 100 milhões de euros.