Porto-alegrense e colorado, Raphinha apareceu para o futebol quando era jogador do Sub-20 do Avaí. Antes disso no entanto, o atacante jogava na terceira divisão de Santa Catarina. O Imbituba foi o time que o craque deu seus primeiros passos no mundo da bola até ser descoberto por Diogo Fernandes.
Diogo era coordenador das categorias de base do Avaí na época em que encontrou Raphinha, entre 2013 e 2014. Atualmente no ramo de agenciamento de carreiras, o ex-coordenador do clube conta como aconteceu essa chegada com intermédio do Deco.
“Raphinha veio da terceira divisão de Santa Catarina. Já colocamos ele para colocar no juniores. Ele já era muito diferente, pela qualidade técnica dele. Onde ele chegou, a gente enxergava que era possível. Na época a gente brincava que era um jogador com perfil do Barcelona”, conta Diogo Fernandes.
Quando Raphinha estreou no profissional
Foi no futebol da Europa que o jogador estreou como profissional. Anteriormente pelo time da Ressacada, o camisa 11 só disputou jogos da base. Isso fez com que ele fosse forjado ao estilo europeu desde o Vitória de Guimarães até ser contratado pelo Barcelona.
O Vitória pagou 600 mil euros (R$ 2,7 milhões) para comprar 45% dos direitos econômicos de Raphinha; o Avaí manteve 5% na operação e o restante pertencia a Deco. O ex-jogador é desde cedo empresário do atleta.
“Pelo Raphinha nunca ter tido um grande clube na adolescência – ele chega no Avaí com 18 anos -, ele não tinha a Europa como prioridade. Com três temporadas em alto nível, ele passou a ser buscado por muitos clubes brasileiros”, revelou Diogo Fernandes.
Flamengo, Inter, Grêmio e São Paulo: quem tentou contratar Raphinha
Fernandes trouxe ao Somos Fanáticos que todo clube que jogava contra o Avaí ficava surpreendido com o talento de Raphinha, que terminou em quinto na disputa da Bola de Ouro. Canhoto, veloz e habilidoso, o brasileiro já tinha um caminho traçado e o sucesso lhe aguardava em poucos anos.
“Flamengo, Inter, Grêmio, São Paulo… todo mundo que via o Raphinha jogar no Sub-20 queria o jogador”, sinalizou o então coordenador das categorias de base do Avaí sobre o potencial que impressionou os gigantes brasileiros.
“Até então, apenas o Vitória de Guimarães apareceu com investimento para levar o Raphinha embora. A nível profissional, ninguém conhecia ele. Começa em Portugal e após uma temporada ele já era vendido para o Sporting. Só ai foram rastrear as origens do Raphinha”, completou Diogo sobre esses bastidores.
Transferências de Raphinha na Europa até chegar no Barcelona
A transferência de Raphinha do Vitória para o Sporting custou 6,5 milhões de euros (R$ 29 milhões). Deste montante, o Avaí ficou com R$ 1.676.200. Posteriormente, quando o clube português acerta a saída do jogador para o Rennes. Da França, ele foi para o Leeds. E em 2022, a ida para o Barça se concretizou.
Para tudo isso acontecer, durou apenas seis anos entre a saída do Avaí e a chegada ao Barcelona. Uma virada de página na carreira de Raphinha, que mudou sua vida e dos familiares graças ao futebol.
“Apesar de não ter jogado em clubes de expressão antes dos 18 anos, Raphinha chegou pronto pra nós no Sub-20”, relembra o antigo coordenador do Avaí sobre como aconteceu a descoberta pelo atacante, que era do Imbituba.
Raphinha fora do jogo: Barcelona x PSG na Champions
Sobre o jogo entre Barcelona x PSG pela Champions League, com o lance a lance em tempo real no Somos Fanáticos, Diogo Fernandes exaltou Raphinha e expôs toda a torcida para o craque do Barça se recuperar logo.
“Nossa prioridade era formar atletas antes de vencer. Graças a Deus, conseguimos as duas situações: formamos grandes atletas e ganhamos muitos títulos na base. Mas nosso maior troféu é ver a carreira deles. Isso é o que mais nos orgulha, os ver jogando as principais competições, brigar pela Bola de Ouro, jogar a Copa do Mundo e ser protagonista”, finalizou.