Bayern de Munique x Boca Juniors no Mundial de Clubes

Após a goleada do Bayern de Munique sobre o Auckland City, Vincent Kompany já projeta o próximo desafio no Mundial de Clubes. O treinador classificou o duelo contra o Boca Juniors como “o destaque da fase de grupos”. Para ele, trata-se de um encontro entre gigantes históricos do futebol mundial.

“Mesmo que eu não fosse o treinador do Bayern, assistiria a esse jogo. Será especial”, afirmou Kompany em entrevista coletiva. A partida está marcada para sexta-feira (20), às 22h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami. O jogo revive uma final marcante do torneio de 2001.

Naquela ocasião, o Bayern levou a melhor na prorrogação, com gol do zagueiro Kuffor, e ficou com o título diante do Boca. Mais de duas décadas depois, a expectativa é de um novo capítulo histórico entre os dois times, que seguem como referências em seus continentes.

Vincent Kompany, técnico do Bayern de Munique (Photo by Lars Baron/Getty Images)

Além da projeção do confronto, Kompany falou sobre o desempenho individual dos atletas. Questionado sobre a titularidade de Coman nos próximos jogos, o treinador evitou garantias, mas elogiou o francês pela contribuição decisiva e por ser um jogador de grandes momentos.

“Não podemos olhar só para gols e assistências. Coman tem histórico de decidir jogos importantes. Hoje, todos os nossos atacantes foram bem, e se ele se mantiver saudável, teremos uma grande arma pelos lados do campo”, declarou o técnico belga.

Coman, de fato, brilhou na estreia ao marcar dois gols, o primeiro deles foi também o inaugural desta edição do Mundial de Clubes. Ele comandou o setor ofensivo na vitória imponente por 10 a 0 sobre o Auckland City, mostrando estar em plena forma física e técnica.

Pés no chão para enfrentar o Boca Juniors

A atuação coletiva do Bayern convenceu, mas Kompany sabe que o desafio agora será de outro nível. O Boca Juniors chega com força máxima, tradição continental e apoio maciço da torcida argentina em Miami, o que pode equilibrar o duelo em campo neutro.

Para o técnico, mais que um simples jogo da fase de grupos, o confronto representa o que há de mais simbólico no futebol internacional: Europa contra América do Sul, história contra história, com a promessa de mais um grande espetáculo no Mundial.