Como a lesão de Delap no Chelsea criou efeito cascata no mercado europeu
A lesão de Liam Delap alterou profundamente os planos do Chelsea na última janela de transferências. O imprevisto não apenas bagunçou a estratégia dos Blues, mas também desencadeou um verdadeiro efeito dominó em diferentes ligas da Europa.
Sem Delap, o clube londrino precisou interromper negociações em andamento e buscar alternativas no mercado. O Bayern de Munique, o Milan, o Ajax e até o Celtic acabaram envolvidos na cadeia de movimentações que se formou.
O primeiro impacto foi a paralisação da venda de Nicolas Jackson ao Bayern. O Chelsea queria usar o dinheiro para contratar Conrad Harder, do Sporting, mas o atacante escolheu o RB Leipzig, frustrando os planos ingleses.
Diante do revés, os Blues recorreram a Marc Guiu, emprestado ao Sunderland. A liberação do jovem obrigou os Black Cats a ir atrás de Brian Brobbey, do Ajax, que por sua vez contratou Kasper Dolberg do Anderlecht, tirando-o da mira do Celtic.
O Celtic, sem Dolberg, tentou fechar com David Datro Fofana, mas não houve acordo com o Chelsea. O clube escocês acabou optando por Kelechi Iheanacho, então livre após rescisão com o Sevilla. Assim, a sequência de transferências foi se alongando.
Enquanto isso, o Chelsea precisou equilibrar suas contas diante das restrições da UEFA. Mesmo gastando £285 milhões em reforços, compensou com vendas que totalizaram £283,5 milhões, mantendo o saldo quase zerado.
Blues no mercado da bola
Entre chegadas e saídas frustradas, os Blues fecharam nove reforços, sendo seis atacantes, e reorganizaram o elenco conforme a visão de Enzo Maresca. Nomes como Sterling, Disasi e Fofana, porém, ficaram sem espaço e passaram a treinar separados.
No fim, o clube evitou um colapso maior. A permanência de Jackson, o retorno de Guiu e a negociação com o Bayern renderam cifras importantes. Ainda assim, a lesão de Delap foi o estopim de uma janela turbulenta, marcada por improviso e efeito cascata no mercado europeu.