Dados ignorados em Stamford Bridge

Segundo o Daily Briefing, o Chelsea recebeu relatórios internos que desaconselhavam a venda de Noni Madueke ao Arsenal. A análise apontava margem clara de evolução para o atacante inglês e alertava que liberar o jogador poderia fortalecer um rival direto.

Ainda assim, a diretoria londrina optou por negociar o atleta, colocando em segundo plano a projeção técnica e priorizando o encaixe financeiro.

Arsenal confia na projeção

O Arsenal se apoiou justamente nesses números para fechar a contratação, de acordo com o Daily Briefing. Mikel Arteta e Andrea Berta acreditaram no potencial previsto pelos dados e enxergaram em Madueke uma oportunidade de mercado.

Martin Zubimendi comemora o gol com seu companheiro de equipe Noni Madueke. Foto: Jack Thomas/Getty Images

Essa decisão se alinha à estratégia recente dos Gunners, que têm usado scouting aliado à análise estatística para guiar investimentos no elenco.

Estatísticas reforçam debate

Conforme o FotMob, Madueke ainda não marcou gols na Premier League, mas já soma mais de 250 minutos, dribles e participações ofensivas que indicam evolução no ataque. A ausência de gols é compensada pela mobilidade e capacidade de desequilibrar nas pontas.

De acordo com a TalkSport, parte da torcida do Chelsea se mostrou contra a venda e chegou a lançar petições digitais. A Reuters também destacou que a saída do jogador provocou críticas por expor divergências internas no clube entre a área analítica e a diretoria.

O início promissor de Madueke no Arsenal reforça a sensação de que Stamford Bridge pode ter cometido um erro estratégico. As primeiras atuações já mostram lampejos daquilo que os relatórios internos previam: impacto ofensivo e margem de crescimento.

Para o Arsenal, a aposta confirma a política de identificar talentos antes da explosão no mercado. Já para o Chelsea, o episódio expõe novamente a dificuldade em alinhar a visão analítica às decisões executivas.