O futebol não é imune a esquemas que podem fugir do controle de suas entidades, resultando em punições e até mesmo banimentos de equipes de competições internacionais ou o pagamento de multas em dinheiro.
Um caso famoso foi a “Calciopoli” em 2006, envolvendo a gigante Juventus, que resultou no rebaixamento do clube para a Serie B da Itália. O escândalo revelou esquemas de pressão sobre árbitros, ameaças e entrega de presentes para obtenção de resultados desejados.
A Vecchia Signora teve títulos anulados e outro transferido para a Inter de Milão. Além disso, o clube iniciou a temporada na Serie B com pontuação negativa.
Esses acontecimentos históricos deixam claro que práticas duvidosas não são recentes. Recentemente, a Juventus foi novamente punida ao perder 10 pontos na Série A pôr inflacionar transferências, mascarando valores em negociações.
Juventus é excluída da Uefa Conference League 23/24
Nesta sexta-feira (28), a equipe de Turim sofreu uma nova punição, sendo banida da UEFA Conference League, quase oito meses após o início do processo por ‘fair-play financeiro’.
Além da exclusão, segundo Fabrizio Romano, a Juventus foi condenada a pagar uma multa de 20 milhões de euros (R$ 104 milhões), com metade do valor sendo pago imediatamente e a outra metade suspensa, condicionada ao cumprimento das regras até 2025.
Com isso, a Fiorentina, finalista vencida na última edição, assumirá a vaga na terceira competição europeia de clubes.
Comunicado oficial da UEFA
“A Primeira Câmara do CFCB concluiu que a Juventus (ITA) violou o marco regulatório da Uefa e violou o acordo assinado em agosto de 2022. Como resultado, a Primeira Câmara do CFCB rescindiu o acordo de acordo celebrado com o clube e decidiu:
“Excluir a Juventus da competição masculina de clubes da UEFA de 2023/24;
“E impor uma contribuição financeira adicional de 20 milhões de euros ao clube. Deste montante, 10 milhões de euros estão condicionados e só serão executados se as demonstrações financeiras anuais do clube relativas aos exercícios de 2023, 2024 e 2025 não cumprirem os requisitos contabilísticos definidos no Anexo G dos Regulamentos de Licenciamento de Clubes e Sustentabilidade Financeira da UEFA”.