Gnabry surge como alvo prioritário da Juventus

A mídia esportiva da Itália tem falado muito, nas últimas semanas, sobre possíveis contratações. Um dos nomes mais citados é o de Serge Gnabry, ponta alemão de 30 anos que joga no Bayern de Munique. Fontes da tradicional Gazzetta dello Sport dizem que a Juventus sondou a sua situação.

O contrato do jogador com o Bayern termina apenas em junho de 2026. Mesmo faltando tempo, a parte final do vínculo costuma abrir brecha para conversas. Atacantes nessa idade, com experiência de Champions League, chamam atenção de vários clubes.

Fala-se até que o Bayern planeja mudar parte do setor ofensivo em breve, o que poderia facilitar uma saída. Por isso, a Juventus tentou agir cedo, acreditando que o projeto esportivo em Turim pudesse atrair o alemão.

Salário de Gnabry travou avanço da Juventus

Logo nas primeiras conversas, porém, surgiu um obstáculo: o salário. Pessoas próximas às negociações afirmam que Gnabry quer manter ou aumentar os ganhos atuais, que giram entre 10 e 12 milhões de euros (61,6 e 73,9 milhões de reais) líquidos por ano.

Para a Juventus, que há dois anos corta gastos depois de punições e problemas contábeis, esse valor fica acima do teto salarial informal definido pelo presidente Gianluca Ferrero e pelo CEO Cristiano Giacobbo.

Enquanto Bayern mantém postura firme e clubes ingleses entram na disputa, o time italiano tenta equilibrar ambição esportiva e limites financeiros. (Foto: Lars Baron/Getty Images)

Enquanto o negócio travava, Liverpool e Chelsea apareceram como alternativas. O Liverpool observa Gnabry há mais tempo e o vê como possível substituto de Mohamed Salah, caso o egípcio saia no futuro. O Chelsea, em fase de reconstrução, continua investindo forte em jogadores com idade produtiva e currículo vencedor.

Bayern endurece e complica saída de Gnabry

O Bayern de Munique também pesa na equação. Embora se fale em renovar o elenco, o clube não demonstra vontade de facilitar a saída de uma de suas peças-chave. O técnico Vincent Kompany gosta muito da versatilidade de Gnabry, e a diretoria só libera titulares por valores altos.

Com contrato longo, os bávaros têm a vantagem e podem pedir uma taxa de transferência grande, além do salário alto, o que tornaria a operação quase inviável para a Juventus.