Por uma garantia
Nesta terça-feira (14), a Itália enfrenta Israel em busca de garantir a segunda posição do Grupo I das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de 2026. Com 12 pontos, os italianos dificilmente alcançam a seleção norueguesa, que tem a campanha perfeita até o momento: seis vitórias em seis jogos, com saldo positivo de 26 gols.
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Alerta ligado
Fora das duas últimas edições de Copa do Mundo, a Itália vai atrás de bons resultados na reta final para não correr o risco de, mais uma vez, não se classificar. Para azar dos italianos, o Grupo I das Eliminatórias tem também a Noruega, que lidera com folga por causa do seu saldo de gols: foram 29 marcados em seis partidas.
Com a novo formato, a Copa do Mundo de 2026 terá 48 seleções, 16 a mais do que atualmente. Esse aumento no número de seleções poderia gerar tranquilidade aos italianos, que teriam maiores chances de se classificar – o que não é o caso.
Longe da briga pela liderança do grupo, a Itália deve terminar a fase atual na segunda posição e se classificar para a repescagem europeia, que ainda terá duas rodadas adicionais. De 16 equipes nesta fase, apenas quatro vão para a Copa.
Trabalho questionado
Comandada pelo ex-jogador Gennaro Gattuso, ídolo do Milan e da própria seleção italiana, a equipe não vem apresentando um futebol de encher os olhos. Apesar das quatro vitórias seguidas nas Eliminatórias, a Itália perdeu a partida mais importante, justamente contra a Noruega, em junho.
Para alguns torcedores da Azzurra, a escolha pelo ex-volante foi feita com um apelo mais emocional e menos racional. Afinal, trazer um grande nome poderia gerar um impacto significativo em novos jogadores.
No entanto, a carreira de treinador de Gattuso nunca foi tão relevante. Em trabalhos anteriores, em equipes como Napoli e Milan, o italiano não teve grande destaques e nem conquistas importantes. Agora, conseguir a vaga para a Copa do Mundo será o principal desafio de sua história como técnico.
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