Início real da campanha do City
Pep Guardiola fez um discurso cheio de energia para dizer que, de agora em diante, vale para valer. O técnico do Manchester City lembrou que a janela de transferências do verão europeu e as três datas FIFA foram só ensaio, não o show principal.
Segundo o treinador, o aquecimento acabou quando todos os jogadores voltaram ao CT prontos para uma maratona sem descanso. Guardiola contou que o elenco sofreu com chegadas atrasadas, diferenças de cultura e mudanças de esquema enquanto os atletas iam servir suas seleções.
Cada retorno trazia cansaço, pequenas lesões e o desafio de recolocar quem ficou dias longe do grupo. Agora o calendário ficou apertado e traz jogos a cada três ou quatro dias em várias competições. Para Pep, isso ajuda na parte mental, porque todos permanecem juntos, seguem a mesma rotina de recuperação e focam no mesmo objetivo.
Estar quatro pontos atrás do Arsenal não assusta quem já virou situações piores. Com Rodri liberado do DM e Haaland ajustando a pontaria, o técnico acredita que a regularidade voltará rápido. Dentro do clube, o recado é pensar primeiro no Newcastle e avançar passo a passo, sem falar em finais antes da hora.
Maratona de jogos testa a constância
Sem mais pausas internacionais até março, qualquer deslize sai caro porque não haverá tempo longo para treinar correções. Nessa fase, administrar o elenco vira tarefa fina: rodar jogadores, controlar minutos e proteger a parte física sem perder intensidade.
Conhecido por detalhes, Pep já avisou que trocará peças, mas manterá posição em campo e pressão coordenada. Além do físico, a cabeça conta muito, pois viagens e partidas em série cansam até elencos fortes.
Para evitar desgaste mental, a comissão técnica bolou vídeos curtos, metas individuais de estatísticas e um sistema de elogios que valoriza pequenas vitórias semanais.
Mantendo fôlego até a pausa final
O maior desafio é manter essa energia até a próxima data FIFA, prevista só para março de 2026. Guardiola admite que o ciclo é pesado, mas diz que é nessa pressão que separam-se os verdadeiros candidatos de quem só briga no começo.
