Guardiola vai ficar no Manchester City?

Pep Guardiola já projeta o próximo grande desafio do Manchester City: o Mundial de Clubes da FIFA 2025. Depois de uma temporada sem o título da Premier League, o espanhol vê na competição uma nova chance de consolidar o legado do clube no cenário global.

Em entrevista à FIFA, Guardiola falou sobre sua expectativa para o torneio, a evolução da base de torcedores nos Estados Unidos e sua paixão por desenvolver talentos. Mais uma vez, o nome de Johan Cruyff apareceu como peça central em sua trajetória.

Pep apontou Cruyff como o divisor de águas em sua visão de futebol. “Ele me abriu a mente. Sem ele, talvez eu nem tivesse me tornado técnico”, reconheceu. Agora, aos 54 anos, busca mais um troféu para ampliar sua história.

Guardiola, técnico do Manchester City (Photo by Carl Recine/Getty Images)

Guardiola continuou:“É uma honra. Significa que fomos bem nas últimas temporadas na Champions e no campeonato nacional. É uma nova competição para nós e estou ansioso por ela”, declarou o treinador sobre o Mundial, que será disputado em solo norte-americano.

Apesar de não conquistar a liga inglesa, o City encerrou a temporada em alta, com sete vitórias e dois empates nos últimos nove jogos. A reação deu moral ao elenco e fortaleceu a confiança para enfrentar os campeões de outros continentes.

Guardiola também destacou o crescimento da torcida do City nos Estados Unidos. “Dá para ver muitas camisas azuis nas arquibancadas. Isso nos deixa orgulhosos”, afirmou, valorizando o impacto da marca do clube em mercados internacionais.

Técnico responde sobre diversidade no Mundial de Clubes

Sobre o desafio de enfrentar equipes de diferentes escolas futebolísticas, o técnico elogiou a diversidade tática do torneio. “É bom jogar contra times com culturas e estilos distintos. O Mundial eleva isso a outro nível”, destacou.

Referência na formação de talentos, Guardiola voltou a enfatizar a importância da mentalidade dos jogadores. “A habilidade está lá, mas o que separa os grandes é a vontade. Isso vem da educação, da rua, dos primeiros treinadores”, afirmou.