Napoli justifica saída de Kvaratskhelia para o PSG
O diretor esportivo do Napoli, Giovanni Manna, abordou a transferência de Khvicha Kvaratskhelia para o PSG, deixando claro que a saída do georgiano foi inevitável. O dirigente chegou a comparar a situação a uma tentativa de pressão por parte do jogador e seu estafe, forçando o clube a aceitar a negociação.
“Somos gratos a Khvicha pelo que fez pelo Napoli, mas enfrentamos um cenário complicado. Tentamos resolver a situação ao longo dos últimos meses, mas em determinado momento nos vimos obrigados a ceder”, afirmou Manna em entrevista coletiva. “Estivemos diante, não diria, de uma tentativa de chantagem, mas quase isso”, completou.
Depois de duas temporadas e meia no Napoli e 30 gols marcados, Kvaratskhelia foi vendido ao Paris Saint-Germain por 70 milhões de euros. O atacante, eleito melhor jogador da Serie A em 2023, já havia demonstrado o desejo de sair no meio do ano passado, quando os franceses iniciaram as primeiras tratativas.
Napoli tentou segurar o jogador
O Napoli recebeu diversas propostas pelo jogador, mas relutou em vendê-lo, pois queria manter uma postura firme após uma temporada difícil. “Não queríamos perder um atleta desse nível logo depois de um ano complicado”, explicou Manna.
O dirigente também negou que a venda fosse uma necessidade financeira do clube. “Ouvi que precisávamos da venda para equilibrar as contas, mas isso não é verdade. Até poucos dias antes da transferência, ainda tentávamos renovar o contrato do jogador”, garantiu.
Garnacho foi alvo do Napoli
Para substituir Kvaratskhelia, o Napoli tentou a contratação de Alejandro Garnacho, do Manchester United. Segundo Manna, as negociações chegaram a avançar, mas o argentino exigiu um salário elevado para deixar a Premier League em janeiro.
“Chegamos muito perto de um acordo com o United, mas não aceitamos pagar o valor exigido pelo jogador. Não seria justo com o restante do elenco”, explicou. No fim, o Napoli optou por contratar Noah Okafor, do Milan, decisão que gerou críticas da torcida.