Com 45 mil torcedores de vários países no estádio Ahmad bin Ali, PSG e Flamengo fizeram, em 17 de dezembro de 2025, uma final de Copa Intercontinental digna de filme.

O jogo terminou 1 × 1 no tempo normal e na prorrogação. Nos pênaltis, o PSG venceu por 2 × 1 graças ao goleiro russo Matvey Safonov, que defendeu quatro cobranças. Foi o primeiro título mundial do clube francês e a última taça de um “sextuplé” inédito na temporada.

Repercussão: orgulho no Flamengo e festa do PSG

Nas redes, flamenguistas misturaram frustração e orgulho. Expressões como “Cabeça erguida, Nação” e “Jogamos de igual para igual” dominaram o X (antigo Twitter), enquanto críticas ao formato foram recorrentes: “Calendário injusto”, “FIFA favorece europeu” e “Roubo institucionalizado” ganharam tração entre influenciadores rubro-negros.

Do outro lado, a torcida parisiense celebrou o sextuplé (Champions, Ligue 1, Copa da França, Supercopa da França, Copa da Liga e agora Intercontinental). “Primeiro clube francês campeão do mundo” e “Safonov veste capa de herói” foram manchetes de L’Équipe, que chamou a final de “fecho perfeito para um ano de ouro”.

Primeiro tempo: vantagem do PSG

A partida começou em ritmo estudado, com o Flamengo tentando controlar a posse e o PSG apostando em transições rápidas. Aos 38 minutos, o gênio georgiano Khvicha Kvaratskhelia abriu o placar: recebeu de Vitinha na entrada da área, cortou Léo Pereira e bateu cruzado, sem chances para Agustín Rossi.

Reação rubro-negra e prorrogação intensa

O empate carioca veio na etapa final. Aos 62’, Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área; o árbitro espanhol Alejandro Hernández confirmou o pênalti após checagem do VAR, e Jorginho converteu com categoria, deslocando Safonov.

Impulsionado pela massa rubro-negra que tomou as arquibancadas leste, o Flamengo pressionou – especialmente na prorrogação –, mas desperdiçou oportunidades claras com Pedro e Luiz Araújo. O PSG sentiu o desgaste físico, porém sobreviveu graças às intervenções de Safonov e ao posicionamento impecável da zaga comandada por Marquinhos.

A loteria dos pênaltis e o herói improvável

Na marca da cal, brilhou a estrela do goleiro russo. Ele pegou as cobranças de Pedro, Saúl, Luiz Araújo e Luiz Araújo. Pelo PSG, apenas Vitinha e Nuno Mendes converteram – o suficiente para garantir o dramático 2 a 1. Safonov, contratado no início da temporada após boa campanha pelo Krasnodar, virou assunto mundial.