Rafinha revela bastidores do PSG cheio de estrelas
O Paris Saint-Germain (PSG) encerrou sua temporada 2024/25 com um triunfo notável, entrando para a história como a mais vitoriosa do clube. A equipe conquistou a tripla coroa no futebol francês — Ligue 1, Copa da França e Supercopa da França —, além de ter levantado, pela primeira vez, a cobiçada taça da Champions League.
Este feito grandioso foi ainda mais marcante por acontecer após a saída de suas estrelas midiáticas, como Lionel Messi, Neymar e Kylian Mbappé, que, apesar do estrelato, não conseguiram alcançar o mesmo objetivo nas temporadas anteriores.
Entre as inúmeras histórias que marcaram o período em que Messi, Neymar e Mbappé jogaram juntos, uma perspectiva interna foi trazida por Rafinha, ex-meio-campista do PSG. Irmão de Thiago Alcântara, ele integrou o elenco parisiense de 2020 a 2022, vivendo de perto os desafios do vestiário recheado de estrelas.
Rafinha, que é filho do ex-jogador Mazinho, comentou sobre a dinâmica do time enquanto convidado do “Charla Podcast”. Ele revelou que, apesar de ter craques em campo, o time enfrentou dificuldades que iam além das questões de performance técnica.
PSG: Rafinha conta dificuldades de gerir Messi, Neymar e Mbappé
Segundo Rafinha, o principal problema não era a falta de união ou desentendimentos entre os jogadores, mas sim o dilema enfrentado pelos treinadores como Mauricio Pochettino e Christophe Galtier em definir quem sentaria no banco de reservas.
No podcast, Rafinha relembrou um momento emblemático: “Durante a pré-temporada, no primeiro treino com todos presentes, pensei: ‘É impossível que isso funcione'”.
Ele destacou a dificuldade enfrentada pelos técnicos para fazer essas escolhas. “No gol, tínhamos duas estrelas, se um não jogasse, ficaria insatisfeito. E isso se repetia em cada posição”, explicou Rafinha. Disse ainda com uma pitada de humor: “Era o melhor time do mundo em termos de jogadores, mas, ao mesmo tempo, era um desafio para se gerenciar.”
Rafinha explica desafios de gerir tantos egos
Rafinha também mencionou que, embora houvesse um incontestável talento individual, a complexidade do time dificultava a gestão eficiente de tantos egos. “Quem você tira? Di María tinha um peso enorme e era impensável deixar alguém assim fora”, comentou. Para um treinador, essa realidade era “impossível”, refletindo o dilema de comandar um grupo de estrelas do futebol mundial.