Real Madrid: diferenças entre Xabi Alonso e Ancelotti
São poucos dias de trabalho, mas o Real Madrid de Xabi Alonso é diferente do time de Ancelotti, agora treinador da Seleção Brasileira. A formação 3-5-2 foi adotada pelo espanhol, assim como era nos tempos de Bayer Leverkusen.
A mudança de formação é o principal ponto entre os treinadores. Antes, um 4-3-3, bastante genérico e previsível — e isso acaba impactando Rodrygo Goes, que pode dar adeus ao Madrid após o Mundial de Clubes.
Xabi Alonso também vem recuperando Jude Bellingham em uma nova função na equipe. Pelo menos neste Mundial de Clubes, o camisa 5 é um jogador bem mais completo, participando mais das jogadas ofensivas e com um papel defensivo diferente do que era com Ancelotti.
Intensidade e a pressão de Xabi Alonso
Outro ponto de mudança considerável entre o Real Madrid de Alonso e o Madri de Ancelotti é a pressão. Hoje, o estilo merengue é altamente mais intenso que o time que terminou a temporada, apesar dos claros ajustes que precisam ser feitos.
Mesmo sob o calor intenso dos Estados Unidos, Xabi Alonso não deixa de cobrar dos seus jogadores uma marcação pressão no campo adversário; se a primeira linha é quebrada, os jogadores se compactam e, novamente, fazem a pressão.
A entrada de Arda Guler entre os 11 inicias no lugar de Rodrygo também vem solucionando, por partes, o problema desde a aposentadoria de Toni Kroos. Apesar de serem jogadores diferentes, o turco, com a bola nos pés, consegue quebrar linhas e ditar o ritmo a partir do meio-campo ofensivo.
E o futuro de Rodrygo?
Bastante querido por Ancelotti, há uma nova vida para Rodrygo no Real Madrid sob o comando de Xabi Alonso. O brasileiro ainda está nos planos, mas não tem mais lugar garantido no time titular.
Chelsea, Manchester City e outros gigantes da Europa estão de olho na situação do camisa 11, avaliado em algo em torno de 80 milhões de euros (R$ 514 milhões) pela diretoria merengue. O futuro será decidido após o torneio da FIFA.