O croata, em entrevista, fala sobre vários assuntos como a consagração na capital espanhola e o atual momento em Milão
O croata Luka Modric, hoje com 39 anos, abriu o livro da sua vida em uma entrevista ao programa ‘O (In)Sucesso dos Campeões’, que tem como apresentador o ex-futebolista e treinador, Slaven Bilić, e confessou que queria se aposentar no Real Madrid.
Na entrevista, o ex-capitão do Real Madrid e atual estrela do Milan, recordou entre vários assuntos a sua chegada à Premier League, a consagração na capital espanhola e o seu momento atual em Milão.
Assim, Modric relembrou a complicada transferência do Tottenham para o Real Madrid, destacando a promessa feita pelo presidente do clube inglês Daniel Levy: “’O único clube para o qual eu te deixaria ir é o Real Madrid’. Quando ouvi ‘Real Madrid’, pareceu algo inalcançável.”
Porém, o improvável aconteceu e o croata conta que soube do interesse dos Merengues antes da Eurocopa, ainda na concentração da sua seleção e em 2012 fechou com o clube espanhol.
“Se alguém me dissesse, quando cheguei, para escrever tudo o que queria conquistar, eu teria medo de escrever o que consegui. Não falo só dos troféus, mas de permanecer 13 anos ali. Cheguei com 27 e saí quase aos 40… é incrível”, falou Modric sobre os tempos de Real Madrid.
O desejo de encerrar a carreira no Real Madrid não se concretizou
O meio-campista do Milan ainda não escondeu que desejava encerrar a carreira no clube madrilenho: “Meu desejo mais sincero era me retirar em Madri. Às vezes as coisas não acontecem como queremos. Mas não me arrependo de nada.”
Sobre o Milan, Modric afirma que a escolha foi natural quando percebeu que não seguiria nos Merengues: “Depois do Real, para onde quer que vás, é um passo abaixo. Vim para um clube que, pela sua história, está muito perto do Real. Era a situação ideal.”
Modric conta sobre as memórias da infância com a guerra na Croácia
Revisitando sua infância, Luka Modric contou que guarda memórias difíceis com o conflito que destruiu a Croácia: “Apesar da guerra, lembro minha infância como feliz, rodeado de amigos num hotel. Mas quando mataram meu avô… Isso marca para sempre.”
Por fim, se emocionou ao falar dos pais: “Todos diziam ao meu pai para desistir, que na cidade não tínhamos futuro e que eu devia esquecer o futebol. Eles nunca desistiram de mim.”