Zidane não quer o Fenerbahce
Depois de demitir José Mourinho, o Fenerbahce permanece nas tratativas para escolher o novo comandante técnico. Disponível no mercado, o nome de Zinedine Zidane foi cotado nos últimos dias, mas segundo informações do jornal Mundo Deportivo, o treinador declinou da sondagem.
Nos bastidores, o profissional já deixou claro que não pretende comandar nenhuma equipe, uma vez que visa assumir a seleção francesa, algo que pode acontecer após a disputa da próxima Copa do Mundo, quando Didier Deschamps deve deixar o cargo.
Zidane, inclusive, já tem um acerto apalavrado com a Federação Francesa de Futebol. Prestigiado por ser um dos maiores jogadores da história do país, ele teria em mãos um contrato com prazo de início traçado, mas sem limitação de quanto tempo ficará na função.
Longo hiato fora do mercado
Oficialmente, Zidane só trabalhou como técnico no Real Madrid, tendo iniciado a trajetória no Castilla, time B do clube merengue. Em 2015, ele foi efetivado para comandar a equipe principal, onde se tornou multicampeão.
Ao longo de seis temporadas, o treinador conquistou três edições de Champions League, dois Mundiais, duas edições do Campeonato Espanhol e duas Supercopa da Espanha. A trajetória dele no clube foi encerrada em 2021. Recentemente, mediante à saída de Ancelotti para a Seleção Brasileira, o francês teve retorno cotado no clube merengue, mas Xabi Alonso foi o escolhido.
A demissão de Mourinho
Em entrevista recente concedida ao jornal Fanatik, o presidente do Fenerbahce, Alic Koç, explicou a decisão sobre o desligamento de Mourinho do comando técnico da equipe, pontuando que a medida foi dolorosa, mas necessária diante da postura do time frente ao Benfica na derrocada nos playoffs da Champions League.
No entendimento do mandatário, a postura mais drástica foi necessária para corrigir a rota no início da temporada, uma vez que, mesmo diante dos reforços, a equipe não vinha protagonizando uma performance superior.
“Encerrar uma relação com alguém que é, acima de tudo, um amigo é algo muito difícil. Ser eliminado pelo Benfica não foi o problema em si, mas a maneira que fomos eliminados foi inaceitável”, pontuou o presidente.