Há muito tempo, no Brasil, se discute a continuidade dos campeonatos estaduais. Tem pessoas que concordam com o fim, outras defender os torneios, e há outras que acham necessário uma mudança no regulamento. O certo é que todo ano há um debate sobre a importância destes torneios no calendário brasileiro.

Só que não é todo mundo que está satisfeito. Ronaldo, dono do Cruzeiro, deu declarações fortes sobre o Campeonato Mineiro. Em uma live, o Fenômeno disse que vai fazer sugestões à Federação Mineira de Futebol (FMF). Caso não sejam aceitas, ele não descarta colocar o sub-23, ou sub-20, para disputar o torneio.

“A gente vai mandar para a Federação Mineira uma série de sugestões para melhorar o futebol. As críticas que faço aqui não é que eu quero brigar, mas quero melhorar o futebol.O que sai perdendo é o Mineiro, porque se as coisas não têm sinais de melhoria, a gente vai partir para um cenário onde a gente vai esvaziar a competição, como em outros estados, jogando com time sub-23 ou sub-20. Não queremos chegar a esse ponto, porque nosso compromisso é com o torcedor”, afirmou o ex-atacante.

Ronaldo citou alguns pontos que, na sua visão, precisam melhorar. “Se você quer melhorar seu produto, tem que estar mais atento em vários sentidos. Venho falando sobre o estado dos gramados. Não temos uma padronização no Mineiro, e isso afeta a qualidade do espetáculo, põe em risco os jogadores”, disse Ronaldo, que usou as redes sociais para criticar alguns gramados de Minas Gerais.

Falta de VAR

Outro ponto destacado por Ronaldo é a falta do VAR nas partidas da primeira fase do Campeonato Mineiro. No clássico contra o Atlético-MG, no último domingo, 06, o Galo foi beneficiado com um pênalti duvidoso. O dono do Cruzeiro evitou criticar o árbitro, mas disse não entender o motivo de ignorar a tecnologia em um jogo tão importante.

“Todos têm o direito de errar, e o árbitro também tem esse direito. O árbitro não é diretamente responsável pelo erro, acho que a FMF tem que ter muito mais critério na hora de preparar seus árbitros.Em um jogo como este, uma das falhas mais graves é não ter VAR. Como coloca um jogo importante, um clássico com Mineirão lotado, e não tem ajuda da tecnologia? Uma economia, pasmem, de R$ 60 mil para não ter o VAR”, finalizou o Fenômeno.