O Botafogo conseguiu uma virada de cinema em cima do Internacional. O Colorado abriu 2 a 0 no placar, o Glorioso teve um jogador expulso e, mesmo assim, virou para 3 a 2, e parece ter entrado de volta ao trilho das vitórias.

O problema é que, mesmo com todo esse contexto que deveria ser o foco principal, os tópicos acabaram sendo mais chamativos no final das contas. Além da grande pancadaria entre os jogadores ao fim do duelo, os erros da arbitragem tomaram conta dos noticiários.

Em entrevista coletiva após a partida, o técnico português Luís Castro falou sobre o lance em questão (um pênalti marcado e, em consequência do lance, a expulsão de Philipe Sampaio) e não poupou a arbitragem de críticas pesadas.

“Foi um dos dias mais complexos da minha trajetória como treinador. Na minha opinião, o pênalti foi inexistente. E o segundo gol deveria ter um escanteio para o Botafogo na origem e depois acaba no segundo gol. A arbitragem deveria ser sempre agente pacificador do jogo e não agente potencializador de tudo de mal que há no jogo. E acho que houve confusão de critérios que prejudicou a nossa equipe”, disse Luís Castro, que foi corroborado por uma mensagem do clube em suas redes sociais:

“Inacreditável, vergonhosa e absurda a atuação da arbitragem no Beira-Rio. Tornou a competitividade do jogo desleal com apenas 3 minutos. Pior: com auxílio de imagens. Isto não é futebol. É escandaloso e caso de investigação. Apenas não deixamos o campo pois o Botafogo respeita as regras do jogo. Exigimos, no entanto, o mesmo respeito de quem diz zelar pelas regras. Temos um time honrado que, apesar de tudo, foi valente e buscou o resultado”.