Autuori é apresentado em gigante brasileiro e explica como será função na equipe

Paulo Autuori é um dos maiores nomes recentes do futebol brasileiro. Um profissional que passou por diversas funções e tem um currículo extremamente vitorioso em vários grandes clubes brasileiros. Nesta segunda-feira, 04, foi apresentado no Beira-Rio para iniciar, oficialmente, a função de Diretor Técnico no Internacional. E logo na entrevista coletiva já falou o que os torcedores podem esperar dele nesta chegada ao clube.

“Meu trabalho é muito simples: é facilitar ao máximo a vida do treinador e fazer com que os dirigentes entendam as ansiedades e as necessidades que todo treinador têm”, afirmou Paulo Autuori.

Com 65 anos, Paulo Autuori vai ser o responsável por fazer o meio-campo entre todos os setores do clube, na tentativa de colocar o Internacional no caminho das vitórias. A temporada colorada começou muito ruim, com a eliminação na primeira fase da Copa do Brasil e a perda do Campeonato Gaúcho após ser goleado, em casa, para o Grêmio.

“A terminologia não diz absolutamente nada porque minha essência é o trabalho em equipe. Passei por todas as atividades fim, àquelas ligadas diretamente ao campo, o que me dá segurança. Você não pode comparar pessoas, momentos e circunstâncias, elas são diferentes sempre. É uma função que eu já exerci no futebol brasileiro. Talvez, com Muricy, tenhamos dado o ponta pé inicial”, explicou o diretor técnico.

Preocupação com o lado mental

Na entrevista coletiva, Paulo Autuori destacou os princípios mais importantes para ter uma boa equipe. E ressaltou a preocupação com o lado mental do elenco do Internacional.

“Existem quatro pilares: técnica, tática, física e a mais importante no momento que é a parte mental. Não adianta estar numa tremenda forma física, tecnicamente estar bem, taticamente cumprir o que o treinador quer e ser frouxo mentalmente.No dia a dia precisamos acabar com as conversas de corredor. Reuniões claras e objetivas. É fundamental que a gente formalize isso de uma maneira evidente e clara. Fomentar o processo criativo e jamais cortar aquilo que desequilibra”, finalizou Paulo Autuori.