Anunciado como treinador do Athletico a pouco mais de duas semanas, o técnico Fábio Carille não comanda mais o Furacão. Após a derrota vexatória por 5 a 0 para o The Strongest, na Libertadores, o técnico foi demitido do cargo e novamente, está livre no mercado.
A informação veio por parte do próprio treinador, que por meio de seu perfil no Instagram, anunciou que foi demitido pelo clube paranaense, deixando uma espécie de carta aberta para a torcida do Furacão.
Confira a carta deixada por Carille
De início, o técnico comentou sobre o fato de ter feito questão de assumir a equipe da maneira mais rápida possível:
Cheguei ao clube no dia 13 de abril e fiz questão de começar a trabalhar imediatamente, pois sabia que seria pouco tempo de treino para muitos jogos importantes. Infelizmente, 21 dias depois, o nosso projeto se encerrou.
Posteriormente, falou sobre a empolgação de trabalhar na equipe paranaense, conhecida como uma das mais bem estruturadas do pais:
Vim ao clube empolgado para trabalhar, organizar essa equipe que pode render muito mais, porém não houve tempo para isso. Foram 21 dias e 7 jogos. Saio triste por não ter este tempo para colocar o nosso trabalho em prática, mas de cabeça erguida por trabalhar ao máximo e respirar o clube em toda e qualquer oportunidade que tivemos. Obrigado, Athletico, pela oportunidade de estar aqui e ao torcedor por estar ao nosso lado nos jogos em casa. Até mais.
Vale ressaltar que, ainda ontem, após a derrota, Carille se mostrou extremamente frustrado com o resultado, chegando a chamar a atuação da equipe de ‘vergonhosa’:
Vergonhoso o que a gente fez e o que aconteceu. A gente tinha mais chance até tomar o primeiro gol, depois preciso analisar. Tivemos oportunidade e não fizemos. A gente quer empatar no minuto seguinte após tomar o gol e começa a acelerar, fazer o que não precisa fazer. Fica faltando concentração. Foram cinco gols de bola área. Não aconteceu nada diferente o que a gente imaginava, foi trabalhado, treinado e estudado. Não fizemos. Isso mostra que preciso trabalhar mais, os jogadores terem mais concentração e incomodar mais o adversário na bola aérea. Foi passado, mas não fizemo.